CRÔNICAS


Listas que ninguém pediu

por Carlos Castelo

Uma tentativa desesperada de fazer um inventário da vida.

Material essencial para uma excursão ao Congresso Nacional

1. Lupa grande para encontrar a ética.

2. Um contador de vezes que alguém diz “povo brasileiro".

3. Um tradutor simultâneo de promessas.

4. Pulseira com a identificação: “Observador, não cúmplice”.

5. Agogô, pandeiro, surdo, bumbo e cavaquinho.

6. Saquinho de amendoins para alimentar ou arremessar.

7. Uma vuvuzela.

8. Um cão farejador de drogas.

9. Crachá escrito “Lobista em treinamento”.

10. Fones e playlist de música de ruído branco no celular.

11. Três ratoeiras grandes.

12. Repelente de insetos.

13. Um capacete.

14. Spray de pimenta.

15. Crucifixo, alho, estaca de madeira, martelo.

16. Um tradutor de libras, dólares e euros.

17. Um contador juramentado.

18. Kit com seringa, agulha, álcool 70%, luvas e curativos adesivos.

19. Ceroulas grossas.

20. Doleira para guardar cédulas debaixo da roupa.

21. Desculpas prontas para explicar por que você vai embora mais cedo.


Publicado em 18/11/2025




Caramelo

por Carlos Castelo

Sobre o viralatismo nacional

Há tempos o Brasil perdeu a noção do ridículo, mas a coroação do cão caramelo como ícone é a prova definitiva de que batemos no fundo da tigela de ração. O animal, simpático até, virou santo laico, uma espécie de São Frei Galvão canino. E, como só acontece com as celebridades, mascote de comercial de banco e protagonista de filme com trilha sonora da Anitta.

Analisando mais a fundo, faz todo sentido um povo inteiro se identificar com um cachorro que sobrevive sem vacina, sem dono, e comendo o que acha na rua. É o retrato perfeito do viralatismo nacional.

A publicidade e o entretenimento, claro, farejam emoção como um totó atrás de osso. Lá está o caramelo estampado em anúncios de cerveja, campanha política e até em filme da Netflix. Em breve, teremos o Caramelo Day.

E, quando a tendência passar, como toda modinha brasileira, o pobre bichinho voltará às ruas, sem filtro, nem patrocínio. Mas, pelo menos, continuará sendo o único brasileiro verdadeiramente livre.


Publicado em 14/10/2025




Museu do Fútil

por Carlos Castelo

A rodinha que se soltou do carrinho de feira

Catalogada sob o número 47-B do acervo de Objetos Abandonados pelo Destino, A Rodinha que Soltou do Carrinho de Feira é considerada uma das obras mais comoventes do Museu do Fútil. Não por sua forma, um cilindro gasto de borracha e ferrugem, mas pela sua biografia.

Segundo registros orais de feirantes, ela se desprendeu durante uma curva malfeita entre a barraca do limão galego e a do pastel, ganhando autonomia involuntária. Desde então, rolou sem rumo, símbolo involuntário do livre-arbítrio.

Muitos estudiosos a veem como metáfora do sistema de consumo que, ao se soltar, perde a direção e o propósito. O visitante atento nota um chiado quase inaudível, talvez reminiscência do atrito com o asfalto, talvez o suspiro de quem já não sustenta mais nada.

Hoje, a Rodinha repousa no Museu do Fútil, observando o público empurrar suas próprias vidas com carrinhos cada vez mais pesados. Nenhum deles nota que falta sempre uma rodinha — mas todos seguem empurrando.


Publicado em 01/11/2025




Entre e sinta-se em casa

por Carlos Castelo

Seu capitão, bem-vindo ao único lugar do Brasil onde ninguém pede Pix.

– Entra aí, esta vai ser a sua cela.

O capitão parou na porta como quem descobre que o paraíso tropical prometido pelo corretor de imóveis era, na verdade, uma quitinete com cheiro de sardinha em lata.

– E o banheiro? – perguntou.

– O banheiro é coletivo. Querendo ir, chama um guarda.

– Coletivo? – o capitão arregalou os olhos. – Coletivo é comunismo!

O carcereiro suspirou.

– Não, capitão. Comunismo é dividir a escova de dentes. Banheiro coletivo é só dividir a descarga.

Nesse momento, surgiram dois detentos no corredor. Um segurava uma toalha puída.

– Olha só, o Mito! – anunciou o primeiro.

– Agora sim o truco vai ter graça: esse sabe mentir!

O capitão tentou sorrir, mas parecia um cachorro entrando no consultório do veterinário.

– Eu sou preso político, pô – declarou, inflando o peito. – Preso político tem regalia.

O segundo preso deu risada.

– Regalia aqui é sentar perto da janela quando sobe a brisa da fossa.

A gargalhada ecoou pela galeria.

Outro detento, com ar professoral, se aproximou.

– Seu capitão, bem-vindo ao único lugar do Brasil onde ninguém pede Pix. Aqui tem que chamar no escambo. Quer sabonete? Troca por um pacotinho de miojo.

– Miojo? – o capitão engoliu seco. – Mas eu só como picanha…

– Então já pode começar a fazer jejum – disse o preso, batendo no ombro dele. – É uma boa pra teu intestino e ainda economiza no papel higiênico.

Um guarda apareceu, trazendo um balde.

– A água pro banho, capitão.

– Fria, rapaz? Não tem chuveiro elétrico?

– Tem sim – respondeu o guarda. – Mas só vai funcionar quando o senhor acreditar em urna eletrônica.

O capitão ficou mudo. Do fundo da cela, alguém gritou:

– Ô do kids pretos, canta o hino nacional aí pra animar a galera!

E, enquanto ele tentava lembrar a letra entre um soluço e outro, um detento resumiu:

– Aqui dentro não tem direita nem esquerda, tá ligado? Só tem fila pro banheiro.


Publicado em 08/10/2025




Qualquer coisa

por Vasqs

Entrevista com um pombo

Entrevista com um pombo
-Pombo, vocês cagam em todas as estátuas?
-Não, só nas hipócritas.
É isso, senhores telespectadores, os pombos cagam em todas as estátuas.
* * *
O poste azul de segurança na frente dos prédios avisa que avisa a polícia de imediato. Mas não avisa que de imediato, magina, a policia não vem nem f*
* * *
Um príncipe precisa de seguranças até pra ir ao banheiro. Deve estar habituado, desde de criança faz o número dois na presença desses espectadores sinistros, sisudos e armados. Sim, porque qualquer outro numa circunstância assim travaria pro resto da vida.
* * *
Não pense enquanto está comendo. O intestino é o segundo cérebro, o pensamento pode descer e causar seríssimos problemas no seu subsolo.
* * *
Começou a ouvir Beatles, parou com os antidepressivos. O psiquiatra ficou impressionado, passou a ouvir Beatles também.
* * *
No mercado vendem batatas podres
como ossos na pandemia.
E ninguém faz nada
como antes não fazia.
* * *
Pois é, padre, eu fiz isso e aquilo, pintei e bordei. Mas se eu mereço a mais severa penitência não é pelo que eu fiz, é pelo que eu deixei de fazer.
* * *
Vovó Romilda tem a seguinte questão: a tartaruga vive 200 anos e é um cágado, você que não vive 80 é o quê?


Publicado em 12/11/2025




Pingadinhos

por Vasqs

Vaga no estacionamento

1
Ontem o dono do 53 revidou um soco do dono do 67 por causa de vaga no estacionamento. O sistema de Vizinhança Solidária é ótimo, mas funciona só até quando um invade a vaga do outro.

2
O neurótico urbano sobe a escada rolante andando. Ao fim e ao cabo, consegue economizar 4 segundos!
Depois ele usa esse tempo pra inspirar e expirar o ar dos pulmões.
Vale a pena.

3
O Olímpio ficou desempregado, passou fome, ficou doente, morreu e reencarnou como sapateiro, uma profissão que não existe mais.
Vai ser pé frio assim lá na Sibéria!

4
O Facebook obriga a gente a ler sobre cinema quando não tem vontade de ler sobre cinema; a ler poesia quando não tem vontade de ler poesia; a ler, sem vontade, crianças brincando com bichinhos; a ler sobre politica, sem nenhuma vontade; a ver mulher pelada,...por sorte a gente sempre tem vontade de ver mulher pelada.


Publicado em 26/10/2025




Os Macacos do Museu Britânico

por Nelson Moraes

Datilografando ao acaso

Aquela conhecida tese proposta por Rutheford no ínicio do século passado, pra ilustrar a gratuidade na combinação das ideias que compõem os grandes achados (milhares de macacos, no saguão do Museu Britânico, datilografando ao acaso, acabariam por compor ao longo do tempo a obra completa de Shakespeare), ganha aqui uma rica exemplificação, com o detalhamento do conteúdo de alguns trabalhos que brotariam deste instigante experimento. Sente-se no primeiro galho e aprecie, leitor.

Teríamos, portanto, a peça "Macacbeth", onde o símio protagonista, ao ficar com a macaca (no caso, Lady Macacbeth), resolve eliminar brutalmente quem se puser em seu caminho rumo ao trono da Escócia. Outro destaque seria "Muito Barulho por Bananada", onde, farto de descascar a banana sozinho, Benedict ousadamente convida sua desafeta Beatrice a provar do longilíneo fruto. O que nos leva a "Micado III", onde o impetuoso Rei das Selvas, trepado em um cipó e necessitado de um mascote como companheiro de cena, grita "Meu reino por um macaco!" Não podemos nos esquecer também de "Macaco Antônio e Cleópatra" e "Mico Andrônico", entre outras peças.

Mas não apenas o teatro shakespeariano seria reproduzido pelo staff de símios datilógrafos. O postulado da aleatoriedade mostra que dali poderiam sair também clássicos da literatura ("A Montanha Mágica dos Gorilas", narrando a estadia da primatologista - e convalescente de tuberculose - Diane Fossey num jardim zoológico suíço; "Chimpanzé e Seus Irmãos", releitura do famoso episódio bíblico; "Por Quem os Símios Dobram", passado no zoológico de Madrid durante a Guerra Civil Espanhola) e roteiros de sucessos do cinema ("O Último Orangotango em Paris", "O Rei Mico-Leão", "Dança com Bonobos", "Primatas do Caribe" ) e mais, muito mais. São, como o leitor pode ver, exemplos em penca.

Ah, certo. Não procede a insinuação de que o conteúdo deste post poderia ser reproduzido na experiência do Museu Britânico. Na verdade ele acaba de ser redigido lá.


Publicado em 11/11/2025




Sábado quente à noite

por Nelson Moraes

Acendi um cigarro e rumei ao Instagram dela.

Meu perfil do Facebook estava às moscas, como sempre ocorre no verão. Porque nas outras três estações nem as moscas aparecem. Eu ouvia uma playlist de Wynton Marsalis no Spotfy, enviada por Jack Fuinha, o único comentarista de meu perfil – quando de repente ela apareceu no Messenger: insinuante, cool, as bordas azuis e… ah, certo, eu descrevia o template do Messenger.
Mas então entrou lá aquela loura fantástica. “Meu marido sumiu”, disse a mensagem, complementando: “Agora passa no meu Instagram e deixa um like”. Acendi um cigarro e rumei ao Instagram dela. Chegando lá vi as fotos do marido desaparecido. Deixei um comentário: “50 dólares a hora, mais despesas”. Ela postou um emoticon com uma pequena lágrima, e eu teclei: “Meu coração é mole mas o bolso é duro, boneca. É pegar ou largar”. Ela postou um smilie (não sei se por causa da última frase ou do “duro”) e voltei então ao meu Facebook.
Encontrei o template todo desarrumado, como se o houvessem invadido e revirado (nada impediria de ser o próprio Facebook mais uma vez atualizando desnecessariamente o layout). Encafifei: já saberiam que eu estava no caso? Mandei um áudio de Whatsapp a Little Todd, meu fornecedor de memes e fofocas, perguntando o que ele saberia a respeito. Ele cobrou oito dólares adiantados e passou a dica: o Instagram da loura tinha um índice de engajamento altíssimo – o perfil dela era um dos mais seguidos da rede.
Acendi um cigarro e fui ao Google. Digitei o nome do marido desaparecido. No meio da pesquisa meu IP foi invadido por uma gangue de vírus com sotaque armênio, que ameaçou me formatar se eu não desistisse da busca. Acendi um cigarro e intempestivamente tomei a atitude tão temerária quanto inevitável: baixei a versão grátis mais recente do Norton.
Livre da máfia armênia, prossegui até descobrir, via Google: o marido desaparecido havia entrado para uma comunidade natureba no YouTube e não retornaria mais ao Facebook. Acendi um cigarro. Voltei ao Instagram da loura, onde, para minha surpresa, os stories a mostravam aos beijos e abraços com… Jack Fuinha.
Fora tudo armação dele, vingando-se porque eu nunca respondia a seus comentários. Ele na verdade era gestor de TI e fora quem providenciara o ataque dos vírus armênios. Sem falar do conluio com a loura do Instagram, sua amante.
E agora? Eu estava sem um tostão. Minha conexão era do pacote básico da Claro – quem pagaria pelos incontáveis minutos em busca do marido sumido? Jack e a loura enviaram um emoticon risonho com chifrinho, postando: “Contente-se em saber que a Enel pode cortar a energia antes da operadora cortar a conexão, old pal”.
Suspirei. Era uma noite quente, e a playlist de Wynton Marsalis travou. Acendi um cigarro e acessei o site da Organização de Combate ao Enfisema.


Publicado em 05/10/2025




AGENDA

Livro
Os Migonautas As aventuras bem humoradas de ursos viajando pelo espaço.

Os Migonautas é uma série de tirinhas criadas por Mig Mendes. Com bastante estrada, a tira começou como tira diária de jornal, publicada em O Fluminense de Niterói e outros diários. Nessa época (1991 - 1993) o título era O Urso no Espaço. Depois as tiras foram recriadas para redes sociais no final de 2015, com muito mais cor, desenvolvimento de personagens e arcos formando pequenas histórias. O volume 5 dos Migonautas está em campanha no Catarse.




Revista
Especial Dia das MulheresFenamizah comemora o Dia Internacional da Mulher com uma edição especial.

Comemorando o “Dia Internacional da Mulher”, foi publicado junto com a edição de março um álbum especial, “Women Cartoons - Fenamizah Extra”, incluindo cartuns, pinturas, ilustrações e escritos de 112 artistas profissionais e amadores de 34 países. Você pode baixar o PDF aqui ou ler online no site Fliphtml5.




Revista
Nova edição da FenamizahPublicada gratuitamente em plataforma digital com a participação voluntária de artistas de todo o mundo.

A edição de dezembro da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 100 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 106 caricaturistas e escritores de 35 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de novembro aqui. Ou ler a revista online nos sites Calameo ou Fliphtml5.





Livro
Níquel NáuseaFazendo 40 anos

Níquel Náusea, personagem imortal de Fernando Gonsales, está fazendo 40 anos. E a Z Edições apresenta esta coleção que irá reunir todas as tiras criadas por Fernando nessas quatro décadas.




Livro
Tom & LauraO poder no Brasil - a partir do ponto de vista de um casal de vira-latas no cio.

A política brasileira pode ser chamada, às vezes, de uma grande cachorrada. É o que se vê nesta sensacional antologia de tiras em cores do publicitário, compositor e músico Carlos Castelo e do cartunista Bier. Um jeito irreverente, divertido e com sacadas geniais de observar o poder no Brasil - a partir do ponto de vista de um casal de vira-latas no cio. Morra de rir com este livrinho em formato de talão de cheques com a qualidade da Editora Noir.
Opiniões (sinceras) sobre a obra:
"Livrinho ingrato: prova de que o homem é o PIOR amigo do cão..." - Edgar Vasquez
"A tira é boa, mas tirem os cachorros" - Spacca
"Quem são Tom & Laura?" - Laerte
"Que cachorrada do Castelo e do Bier!" - Chico Caruso





Livro
Ebal – Uma História IlustradaA editora de quadrinhos que marcou época e conquistou corações ganha um livro.

Em 1934, Adolfo Aizen criou o Suplemento Juvenil, publicação que revolucionou os quadrinhos no Brasil e liderou o segmento na maior parte de seus onze anos de existência. Até que, em 1945, Aizen parte para um novo projeto e cria a sua Editora Brasil-América.
Finalmente a editora de quadrinhos que marcou época e conquistou corações, ganha um livro à altura de sua importância. Fartamente ilustrado, com imagens raras e textos elucidativos frutos de uma minuciosa pesquisa realizada por vários autores.




Revista
Fenamizah de junho80ª edição da Fenamizah e-magazine

A 80ª edição da Fenamizah e-magazine está disponível para leitura online ou download. Editada por Aziz Yavuzdoğan, a nova edição conta com a participação voluntária de 130 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.




Revista
Fenamizah de fevereiroEsta edição conta com a participação de 117 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.

Já está disponível pra download a edição de fevereiro de 2025 da revista eletrônica Fenamizah (edição 76), editada por Aziz Yavuzdoğan. Esta edição conta com a participação de 117 cartunistas e escritores de 39 países diferentes, incluindo cartunistas e escritores de renome mundial.
A revista eletrônica Fenamizah é publicada todo mês em plataformas digitais, oferecida gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo, sem nenhum propósito comercial.
Você pode baixar a edição de fevereiro gratuitamente clicando aqui.




Exposição
1º Salão Internacional de Humor de CuritibaRir com profundidade, pensar com leveza e provocar com empatia

Organizado pelo ilustrador, cartunista e professor universitário Laqua, o 1º Salão Internacional de Humor de Curitiba resgata a tradição dos grandes salões de humor pelo Brasil e pelo mundo, devolvendo à “cidade sorriso” um espaço para rir com profundidade, pensar com leveza e provocar com empatia.
O tema será Transtorno Bipolar: entre a euforia e a escuridão.




Revista
Edição de janeiro da FenamizahJá está disponível a 75ª edição da "Fenamizah", publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan .

Já está disponível a 75ª edição da "Fenamizah", publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan, com participação de 115 cartunistas e escritores de 36 países diferentes. A “Fenamizah E-Magazine” é publicada mensalmente na plataforma digital com a participação voluntária de artistas de todo o mundo. É publicado gratuitamente, sem qualquer finalidade comercial. Baixo o PDF aqui ou leia online no Fliphtml5.




Revista
Revista Fenamizah de marçoUma nova edição da revista internacional de humor Fenamizah .

Uma nova edição da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 100 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de março aqui. Ou ler a revista online no site Fliphtml5.




Livro
Quadrinhos & PublicidadeA evolução dos quadrinhos na publicidade em centenas de anúncios.

Em uma fascinante jornada que começa no final do século XIX e chega aos dias atuais, Splash! Uma Breve História da Publicidade em Quadrinhos! mostra a evolução dos quadrinhos na publicidade no Brasil e no mundo, em centenas de anúncios.
Splash! Uma Breve História da Publicidade em Quadrinhos! é o resultado de uma pesquisa de quase vinte anos do ilustrador, diretor de arte e pesquisador Toni Rodrigues. O autor buscou, catalogou, apurou informações e recuperou imagens e arquivos considerados há muito perdidos em diversas fontes.




Livro
A lírica visual de FaustoUm lírico passeio gráfico indo do humor à poesia visual.

Fausto Bergocce é cartunista, ilustrador e multiartista visual, com obras que transitam entre o desenho, a pintura, a colagem e a fotografia, integrando aos cartuns, tiras e charges muito desses conhecimentos. Seu novo livro, Simples Cartum, é um lírico passeio gráfico indo do humor à poesia visual.




Livro
Histórias MínimasUm olhar afinado de Paulo Batista sobre detalhes do mundo cotidiano.

Um olhar afinado sobre detalhes do mundo cotidiano (que muitas vezes passam desapercebidos) disposto ao longo de oitenta páginas de pequenas HQs. É o conteúdo de Histórias Mínimas, novo livro do cartunista Paulo Batista, publicado pelo selo PB Editorial do próprio autor. “São temas que eu gosto de explorar como cronista do mundo do meu entorno”, diz o artista. Muitas dessas HQs e tirinhas foram publicadas no Instagram e páginas do Facebook identificadas com o mesmo título do livro. Agora editadas na sequência formam uma narrativa ainda mais interessante sob o traço delicado do cartunista. Para mais informações de como comprar o livro acesse aqui pelo Instagram ou Facebook





Jornal
Nova edição do GrifoO acordo que China e América Latina estão costurando para superar a violência trumpista

No GRIFO 55, Jef Miola questiona “Que Congresso é esse?” (e nem tinha acontecido a barbárie contra Marina Silva). Essa postura agressiva e direitista não é exclusividade brasileira, mostram Luiz Faria analisando Trump, Tarso Riccordi questionando o “desprefeito” de Porto Alegre. Já Winckler aborda o acordo que China e América Latina estão costurando para superar a violência trumpista. Coisa que ficou bem ilustrada na capa do Eugênio Neves.




Livro
Cartuns EcológicosPlaneta em Risco" é o sexto livro do cartunista J.Bosco, trazendo 86 cartuns que abordam diversas formas de degradação do meio ambiente.

"Planeta em Risco" é o sexto livro do cartunista paraense J.Bosco, com mais de 40 anos de profissão, são 86 cartuns ecológicos, abordando diversas formas de degradação do meio ambiente, poluição dos rios e mares, desertificação, aquecimento global, extinção de algumas espécies marinhas, crise climática. Um livro com vasto material crítico, com linguagem universal, que nos leva a uma reflexão sobre o tempo de nossa própria existência.





Jornal
Novo vôo do GrifoO jornal apresenta um vasto material de charges e textos combativos, destacando neste número 51 o cinquentenário de Rango de Edgar Vasques.,

Saiu o novo número do Grifo, publicação de humor e política editada pelos cartunistas da Grafar (Grafistas Associados do RS). Publicado desde outubro de 2020, o jornal apresenta um vasto material de charges e textos combativos, destacando neste número 51 o cinquentenário de Rango, antológico personagem criado por Edgar Vasques em plena ditadura militar.




Exposição
Quadrinhos no PompidouReunindo fundamentos, surpresas e raridades, a exposição é uma verdadeira celebração dos quadrinhos.

Em 29 de maio foi aberta a exposição “Bande dessinée, 1964 - 2024”, no Centro Georges Pompidou, em Paris. A mostra pretende oferecer um diálogo inédito entre os 3 principais centros de expressão da banda desenhada: a criação europeia, os mangas asiáticos e os quadrinhos americanos. Reunindo fundamentos, surpresas e raridades, a exposição é uma verdadeira celebração dos quadrinhos. A exposição vai até novembro.





Livro
O horror segundo Carlos CasteloCastelo revela que além do humor também habita nele uma inquietante galeria de horrores.

Há escritores que se especializam numa só faceta literária. Vivem e morrem na confortável casinha construída em torno de um único estilo. Não é o caso de Carlos Castelo, figura conhecida por sua trajetória múltipla. Jornalista, humorista, poeta, publicitário premiado e agora — para arrepio de muitos — autor de contos de horror.
Em Dentro de Mim Mora a Sombra, Castelo revela que, além do humor, também habita nele uma inquietante galeria de horrores. Com apresentação luxuosa assinada pelos escritores Bráulio Tavares e Gustavo Ávila, o livro chega como uma inesperada novidade. Quem diria que um dos criadores do icônico grupo Língua de Trapo, símbolo irreverente da São Paulo dos anos 80, também dominasse o sombrio e o macabro?
Inspirado em Edgar Allan Poe e Ambrose Bierce, escritores que transitaram habilmente entre o horror e o humor, Castelo reconhece que esses dois gêneros são como irmãos gêmeos univitelinos. Um provocando o medo, o outro o riso. E nessa coleção de histórias perturbadoras, o autor explora exatamente essa dualidade, mesclando folclore brasileiro, lendas urbanas e os dilemas mais sombrios da vida moderna.




Livro
Mortadelo e Salaminho estão de voltaOs agentes da T.I.A. agora com duas HQs em uma única edição

A Figura Editora ouviu o público, e o segundo volume de Mortadelo e Salaminho chega com dose dupla de HQs do genial Francisco Ibáñez. Isso mesmo, são duas aventuras dos agentes da T.I.A. em uma mesma edição de 96 páginas!




Cards
Heróis & HeroínasHomenageando os grandes artistas da música brasileira

No intuito de homenagear personagens históricos da música brasileira, o caricaturista e ilustrador Eduardo Baptistão e Geraldo Leite, músico e radialista, lançam Heróis & Heroínas da Nossa Música, um caixa contendo 52 cards, com as caricaturas e mini biografias dos artistas de MPB, Samba, Choro, Bossa-Nova, etc. Além disso cada card acompanha um QR Code com playlist de cada artista, preparada por Geraldo Leite.




Revista
Edição de abril da Fenamizah80 páginas com 137 cartunistas e escritores de 40 países diferentes

A edição de abril da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 80 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 137 caricaturistas e escritores de 40 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de abril aqui. Ou ler a revista online no site Fliphtml5.




Revista
Fenamizah de maioNova edição com trabalhos de 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.

A nova edição da Fenamizah foi publicada, com trabalhos de 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes. Baixe o PDF aqui.
Você também pode acompanhar as novidades no site.
A Fenamizah e-magazine é publicada gratuitamente todos os meses na plataforma digital, com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer finalidade comercial.




Revista
Fenamizah de julhoA edição de julho da revista internacional de humor Fenamizah foi publicada.

A edição de julho da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. Editada por Aziz Yavuzdoğan e publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de julho aqui. Ou ler a revista online no site Fliphtml5.




Livro
VizungaObra-prima de Colin retorna em volume inédito pela editora Veneta.

Criado por Flavio Colin (1930–2002) e publicado originalmente em tiras diárias, entre 1964 e 1966, na Folha de S. Paulo, Vizunga é um dos pontos mais altos na história dos quadrinhos brasileiros. As tiras reúnem histórias do pescador e caçador Parcival de Carvalho, o Vizunga, e misturam elementos da cultura gráfica popular brasileira com o modernismo, em narrativas cheias de aventura, ironia e crítica social. Vizunga retorna em um volume inédito pela editora Veneta.




Livro
Pária amada, Brasil!Uma seleção meticulosa das máximas mais incisivas e humorísticas de Carlos Castelo

Carlos Castelo lança seu novo livro, "PÁRIA AMADA, BRASIL - 99 aforismos sobre o Brasil & um sobre Portugal”, recheado de observações sarcásticas sobre o país. Uma seleção meticulosa das máximas mais incisivas e humorísticas de Castelo, com base em sua carreira como colunista dos jornais Estadão, Rascunho e O Dia. Castelo criou uma provocação divertida sobre a cultura, a sociedade e as peculiaridades brasileiras. Uma coleção de aforismos que oferece aos leitores uma mistura inusitada de ironia, sagacidade e observações agudas sobre o Brasil. - Tempos Crônicos





Revista
Nova edição da FenamizahJá está disponível a 83ª edição da Fenamizah, publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan.

Já está disponível a 83ª edição da Fenamizah, publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan. Você pode ler a edição online aqui ou baixar o exemplar em pdf aqui.




Revista
Nova edição da FenamizahEm sua 82ª edição, a revista eletrônica Fenamizah apresenta 128 cartunistas e escritores de 40 países diferentes.

Esta 82ª edição da revista eletrônica Fenamizah, publicada por Aziz Yavuzdoğan como editor-chefe e com a participação voluntária de cartunistas e escritores de renome mundial, apresenta 128 cartunistas e escritores de 40 países diferentes. Baixe seu exemplar em PDF aqui ou leia online no Fliphtml5.




Livro
O humor de VasqsPapo Gaio de Maritacas

Vasqs vai lançar seu novo livro de humor, Papo Gaio de Maritacas, pela editora Converso. O lançamento será no dia 29 de novembro, das 14h às 17h, no Mi & Mo Gato Café (rua Coronel Oscar Porto, 400), próximo ao metrô Brigadeiro.