CRÔNICAS


10 maneiras de xingar a Enel sem usar impropérios, nem pornografia

por Carlos Castelo

Listas que ninguém pediu


1. Parabéns, Enel, vocês reinventaram a Idade das Trevas.
2. Se eficiência fosse luz, vocês seriam um eclipse total.
3. Vocês têm um talento raro: conseguem surpreender mesmo quando a expectativa já era baixíssima.
4. A Enel é o único lugar onde a conta de luz sempre volta, mas a energia não.
5. Nos avisem quando descobrirem a eletricidade.
6. Se dependesse de vocês, Benjamin Franklin e Thomas Edison teriam virado ceramistas.
7. Puxa, vocês provaram que a luz no fim do túnel também pode ficar dias sem aparecer!
8. Enel, o modo economia de bateria da sociedade.
9. Obrigadíssimo! Sem energia elétrica, finalmente pude descobrir que sou filho adotivo.
10. Se você fosse um tartaruga, Enel, as outras tartarugas reclamariam da sua leseira.


Publicado em 11/12/2025




Museu do Fútil

por Carlos Castelo

O pé de meia sem par

Entre os exemplos do nosso acervo, poucos intrigam tanto quanto o pé de meia sem par. À primeira vista, é apenas um tecido solitário, órfão de sua metade legítima. Mas, em nossa leitura, ele encarna o drama da incompletude, a tensão entre o que foi parelho e o que agora é apenas lembrança de uma unidade perdida.

O pé de meia sem par não cumpre mais sua função original: proteger dois pés harmoniosamente. No entanto, sua inutilidade prática não é sinônimo de ausência de significado. Guardá-lo é um ato de fé doméstica: talvez, um dia, seu gêmeo reapareça misteriosamente atrás de uma máquina de lavar, como um Ulisses têxtil retornando do ciclo eterno das centrifugações.

Museólogos experientes sugerem que esses pés solitários remontam a antigas versões do cesto de roupa suja. Alguns acreditam que eram usados para lustrar móveis, outros, como fantoches improvisados. Há quem veja neles um símbolo moderno de relações desfeitas, onde apenas um continua presente, esperando de modo paciente.

Assim, o pé de meia sem par nos ensina: não é preciso formar uma dupla para carregar histórias. Às vezes, basta a ausência do outro para que um simples pedaço tosco de algodão continue tendo o seu lugar de fala na gaveta.


Publicado em 04/10/2025




O prompt do Tarcísio

por Carlos Castelo

Sou tipo uma pizza meia-calabresa, meia-marguerita.

Usuário (Tarcísio):

Olá, IA. Preciso de ajuda. Estou num nó pior do que trânsito na Marginal Tietê às seis da tarde. Veja só:

1. Tenho que apoiar o Bolsonaro. Afinal, devo minha eleição a ele. Se eu finjo que não apoio, o clã dele vem pra cima de mim com mais força do que as pancadas que dou em martelo de leilão.

2. Mas se eu apoio demais, o empresariado paulista me olha torto. Isso porque o banana do Bananinha foi pedir penico ao Donald e eu fui eu quem pagou o pato. E esses empresários não são de protestar à toa: eles têm colunas na Folha, assinam editoriais e, pior, fecham a torneira do financiamento de campanha.

3. Além disso, quero ser candidato a presidente em 2026. Quer dizer, não quero. Quer dizer, quero, mas não posso querer oficialmente. Se eu disser que sou o nome, o clã Bolsonaro vai dizer que sou ingrato, oportunista, falso paulista de Goiás. E, se bobear, mandar os kids pretos pra cima de mim.

Resultado: sou tipo uma pizza meia-calabresa, meia-marguerita. Todo mundo reclama, mas todo mundo pede.

Pergunta: Como é que eu saio dessa? Como apoio sem apoiar, e como viro candidato sem virar candidato?

 

Resposta da IA:

Caro Tarcísio, você está descobrindo agora o que qualquer camelô do Brás já sabe: quem tenta vender duas mercadorias incompatíveis termina sendo acusado de falsário. Apoiar Bolsonaro, sem apoiar Bolsonaro, é como abrir uma clínica de emagrecimento dentro de uma churrascaria rodízio: um insulto à inteligência do freguês.

Você quer parecer um gestor técnico, mas age como office-boy do bolsonarismo. Quer se vender como moderno para a Faria Lima, mas a única inovação que entrega é inventar desculpas novas para a velha carniça política de sempre.

Esse papo de "estou focado em São Paulo" engana só você mesmo. O eleitorado já entendeu que você é candidato. Do mesmo jeito que já entendeu que palmeirense vai reclamar da arbitragem mesmo vencendo. O teatro acabou, só você insiste em segurar a cortina com fita adesiva.

E sobre o clã Bolsonaro: esqueça. Se acha que vai herdar o espólio, prepare-se para ganhar no máximo um quadro autografado pelo Carluxo.



Portanto, a solução é simples:

1. Tenha coragem e assuma a bronca, ou continue como um daqueles semáforos quebrados da Avenida. Paulista piscando amarelo eternamente, sem servir para nada.

2. Se quiser ser candidato, seja. Se não tiver estômago, volte a dar palestra em sindicato de engenheiros e pare de fingir que é político.

Em suma: o seu dilema não é apoiar sem apoiar, nem ser candidato sem ser candidato. O seu dilema é ser um poste com planilha no Excel.

                              ***

Quer que eu escreva uma versão mais fofa, passando a mão na sua cabeça, Tarcísio?


Publicado em 10/09/2025




Guia prático de antiajuda

por Carlos Castelo

Como perder amigos e não influenciar ninguém

1. SOBERBA.
Não imite Jesus ou Buda, mas aquele primo falastrão que sempre tem razão no almoço de domingo. Corrija os outros em público, de preferência com citações do Wikipédia.

2. LUXÚRIA.
Não economize energia vital: use-a toda numa única noite e passe o resto do mês dormindo. Lembre-se: se for para perder a paz ou a reputação, que ao menos haja champanhe envolvido.

3. IMPACIÊNCIA.
Transforme cada mosquito em uma crise existencial. Grite com o relógio, discuta com a torradeira, não leve ofensas de trânsito para casa. Quem precisa de serenidade quando se pode ter drama?

4. SUJEIRA.
Vista-se com o que estiver mais próximo, mesmo que seja algo vivo. Uma boa camada de poeira dá um certo ar de mistério.

5. EXAGERO.
Vá sempre aos extremos. Odeie publicamente. Se o garçom atrasar o pedido, escreva uma carta indignada ao STF. Ninguém muda o mundo sendo morno.

6. INJUSTIÇA.
Julgue primeiro, pergunte depois. Se não houver provas, invente. E, se tudo der errado, culpe a mídia.

7. HIPER-SINCERIDADE.
Diga sempre o que pensa, especialmente quando não deve. Se alguém mostrar o novo corte de cabelo, pergunte: “você perdeu uma aposta?”. A verdade isola, mas liberta

8. PREGUIÇA.
Evite qualquer atividade que exija movimento físico ou mental. Adie tudo, inclusive o adiamento. O tempo é relativo, em especial quando se está deitado.

9. DESPERDÍCIO.
Recuse-se a reciclar, nada é mais contemporâneo que um planeta vintage.

10. INDECISÃO.
Não resolva nada. Pondere infinitamente. Faça listas sobre listas. Quando finalmente for agir, certifique-se antes de que a ocasião já passou.

11. DESORDEM.
Coloque cada coisa em qualquer lugar e chame isso de caos criativo. Achar um objeto deve ser uma questão de sorte. E a casa, um campo de batalha entre o possível e o perdido.

12. GULA.
Coma até o arrependimento. Beba até o arrependimento esquecer que tem este nome. Lembre-se: o importante não é viver de forma saudável, mas mastigar e engolir com vontade.


Publicado em 21/10/2025




Implicâncias e o Sarney

por Vasqs

Na fila do caixa, um sujeito parecido com o Sarney

No supermercado, na fila do caixa, um sujeito parecido com o Sarney - aquele mesmo, que acha que a eternidade é aqui ou que confunde imortalidade acadêmica com imortalidade física, e, espertinho, vai ficando.

Bigodão e óculos, o sósia, ou já seria a reencarnação antecipada do próprio, comprou 400g de panetone e pagou por esse naco a bagatela de $120 reais! Impressionante a cara de pau de quem vende um panetone de 400g a $120 reais. Impressionante a estupidez de quem compra.

Talvez seja importado, o panetone, talvez seja da Suíça, se é que lá também fazem panetone. E pagou , o Sarney, à vista! No pix. Pensei: tipo esnobe, tá é ostentando - sim, só pode ser um panetone da Suíça. Comeria sozinho, quatro pessoas numa familia daria nem pra sentir o gosto. Ou seria mimo pra amante, uma amante que fosse rechonchuda, que estivesse de dieta e que morasse sozinha com 4 gatos que odiassem panetone, mesmo suíço.

Saí. Saí, passei pela feira - era sábado e sábado é dia de feira - e encontrei quem?, o Sarney, de novo, pasmem, agora frente à banca de pastel empapuçando-se num voluptuoso de pizza, iscas de orégano e queijo grudadas no bigodão.

Achei estranho. Era estranho. Vá lá que pastel de feira virou iguaria, a julgar pelo preço, pela hora da morte até pra reencarnados. Mesmo assim, vá entender o Sarney: de um panetone suíço pra um pastel de feira!... o que viria em seguida, uma pamonha? Depois um geladinho de groselha, depois um saquinho de pipoca?

E vá entender um panetone de 400g a $120 reais, mesmo suíço.

E vá entender a ostentação, mesmo a protzerei, a ostentação suíça.

Vá entender a humanidade.

Vá entender um sósia do Sarney em pleno século 21.


Publicado em 11/12/2025




O luto

por Vasqs

A cidade amanheceu consternada com a morte de um homem

Era 1963, novembro, a cidade amanheceu consternada com a morte de um homem, no dia anterior, 22, assassinado a tiros quando passava por uma avenida num carro aberto.

Não era o prefeito, o morto, e nem o juiz e nem o bispo. Não era o cidadão mais respeitado, nem um craque do nosso futebol - e tínhamos vários naquela época! Não era, aliás, ninguém da nossa cidade e nem de qualquer outra por perto.

Jamais nos visitou, nunca comeu no Petisco, nunca comprou óleo de algodão na Columbia ou tomou banana split na lanchonete Paraíso. Não conhecia o prefeito nem o prefeito conhecia ele. Não conhecia o Otávio, nem o Silveirinha, seus, da cidade, maiores artistas.

E nem era do Brasil, o homem, e nem falar português ele sabia, mesmo quando vivo.

Não, o morto tinha sido morto a 9 mil quilômetros dali!

Então por que diabos a cidade estava triste?

Vai saber, acontece que estava. Todos de luto e cabisbaixos, sob uma atmosfera densa e acinzentada - novembro sempre chove - com a morte de um homem desconhecido,a 9 mil quilômetros dali.

A cidade, incluindo o prefeito, sofreu e enlutou-se com sua, do morto, tragédia. E parou pra assistir o cortejo fúnebre - o pranto da viúva, a tristeza dos filhos, agora órfãos, pobrezinhos - transmitido direto pela primeira vez na TV, mesmo em preto e branco, mesmo com chuviscos.

Tia Neca, transida, rezava baixinho; a mãe debulhava uma lágrima; eu não entendia nada e meu pai, face petrificada, soltou um palavrão:

- Filho da puta!

E fomos todos dormir com a dor deles, a 9 mil quilômetros dali!, pesando no nosso peito.

John Fitzgerald Kennedy, assim, era chamado o morto, com esse nomão empolado. O Matias nunca tinha ouvido falar, achava que era nome tupi-guarani. O Lua achava que era russo. Pro Zózimo,só podia ser turco, "óbvio, tem um monte por aqui".

Mais tarde fui saber uma pá de coisa sobre ele, o morto. Era importante à bessa, ilustre e boa praça. Mandou um bando de gente pro Vietnan pra acabar com os comunistas, ajudou a derrubar nosso presidente porque este estava prejudicando o país, o nosso e o dele. Criou uma aliança para o progresso, o nosso e o dele.

Tudo a 9 mil quilômetros dali.

Além de ser uma pessoa simpática e muito interessante: foi capaz de interessar, seduzir, ninguém menos que a Marilin Monroe! - e realizar por nós o nosso sonho.

Era tão importante que depois o homenagearam com seu nome em ruas, avenidas, viadutos, colégios, no mundo inteiro. E no nosso país e na nossa cidade, que afinal faziam parte do mundo.

Até pessoas receberam o nome dele. O Anacleto deu nome a seu primeiro filho de Kenedi Fitizgerald de Jesus.

Grande homem!

Deteve os comunistas por nós, derrubou nosso governo por nós e promoveu uma aliança para o progresso por nós. E comeu a Marylin Monroe, por nós.

Mereceu, sim, sem dúvida,todo nosso luto e toda nossa consternação - mesmo a 9 mil quilômetros.

E.T.: uma coisa que eu nunca fiquei sabendo: aquele palavrão que meu pai soltou, se era pro assassino ou se era pro morto.


Publicado em 22/11/2025




Barbas brancas

por Nelson Moraes

Como a gente se parece, ninguém vai perceber

Deus, Marx, Darwin, Papai Noel, Bernard Shaw e o Hermeto Pascoal se encontram em um restaurante. E o pau já começa quebrando:

– Engodo alçado à condição de sublimidade pra consumo das massas!

– Ei – ri o Shaw – Isso foi Marx falando pra Deus ou Deus falando pro Marx?

– Fui eu – fala Papai Noel. – Tava apenas reclamando do molho pesto no meu fettuccine.

– Ah – diz o Marx. – Até acreditei que tivesse sido eu. O que mais ouço é coisa atribuída a mim que não saiu de minha boca.

– E como as pessoas vão saber o que você falou ou não? – provoca Deus. – Me aponte alguém que tenha lido Das Kapital inteiro que eu pago a conta sozinho.

– Ha – diz Papai Noel. – Você é onipotente, pagar a conta sozinho é pinto. Quero ver distribuir dois bilhões e seiscentos milhões de presentes numa só noite.

– Você é da Odebrecht? – pergunta o Hermeto.

– Vamos fazer o debate evoluir, vamos fazer o debate evoluir – fala o Darwin, mas ninguém ri. E ele prossegue: – O que estamos fazendo aqui?

– Sei lá – diz Deus. – Pelo que vejo, deve ser a convenção anual da barba branca.

– Por que anual? – pergunta o Shaw. – O restaurante é tão caro assim?

– Se for caro – vocifera o Marx – tenho certeza de que os cozinheiros não são remunerados na proporção direta dos ganhos do proprietário, e acabam sacrificados pela mais-valia absoluta.

– Pra fazer um molho pesto desses tinha é que ser chicoteado – resmunga o Papai Noel.

– Vamos escolher o cardápio então por seleção natural – diz o Darwin, sem ninguém rir.

– Escuta – pondera o Hermeto. – Se estamos aqui por causa das longas barbas brancas, podiam ter chamado no meu lugar o Sivuca, que todo mundo confunde comigo. É que hoje eu já tinha um compromisso pra gravar um álbum póstumo.

– Mas eu acho que o punchline é esse mesmo – diz Deus. – O segredo vai ser cada um de nós sair deste restaurante trocando de lugar um com o outro. Como a gente se parece, ninguém vai perceber.

– Faz sentido – fala o Shaw. – Deus assume o lugar do Darwin nas aulas de Ciências nas escolas públicas brasileiras, Papai Noel assume o lugar do Marx na agenda da militância que até hoje aguarda a distribuição igualitária de bens, o Hermeto assume o lugar de Deus naquelas missas chatíssimas de padres cantores, o Darwin assume o lugar do Papai Noel pra substituir a árvore de Natal pela genealógica e o Marx assume o lugar do Hermeto pra gravar o álbum "Manifesto Repentista". Que tal?

– OK, mas e você, Shaw? – pergunta Deus.

– Ora – diz o Shaw. – Eu troco de lugar com o autor do texto. O coitado tenta me copiar do modo mais patético possível, e o máximo que ele consegue é deixar a barba crescer. E nem cresce tanto assim.

– Mas tem uma coisa – volta a resmungar o Papai Noel. – O que eu faço com a porcaria desse molho pesto?

– Ué. Põe a barba no molho – fala o Darwin e, ao contrário do que você imaginava pro desfecho, continua sem ninguém rir. É que tá muito longe de ser um texto do Shaw.


Publicado em 11/12/2025




O que é o que é?

por Nelson Moraes

Ao meio-dia, fica sobre duas patinhas pra tentar ganhar afago do Centrão.

Ia Édipo todo feliz pra Tebas quando encontrou a Esfinge, e ela:
– Decifra-me etc etc.
Ele:
– Manda.
– O que é o que é, de manhã tem quatro pés, ao meio-dia dois e à tarde três?
Édipo, depois de vislumbrar umas três posições sexuais com a mãe da Esfinge, pensou melhor e achou prudente refinar a resposta:
– O Hugo Motta.
A Esfinge já ia se aproximando de Édipo cantando “É o bicho, é o bicho / Vou te devorar / Crocodilo eu sou”, quando ele pulou pra trás, mão espalmada:
– Peralá. Último pedido de um condenado: responde por que minha resposta estaria errada.
– Ué – disse a esfinge, já colocando o babador –, eu devolvo e reformulo a pergunta: por que Hugo Motta seria a resposta certa?
– Simples – disse Édipo, nem pestanejando. – De manhã ele age feito um quadrúpede, ao pautar como urgente um projeto de anistia que nem texto tem ainda. Ao meio-dia, fica sobre duas patinhas pra tentar ganhar afago do Centrão, mesmo quando é esculachado por ele. E à tarde, se apoia na velha muleta da moderação pra vir falar em dosimetria de pena ao invés de se ater às sanções constitucionais impostas pra golpistas. E aí?
“Faz sentido, porra”, pensou a Esfinge, desamarrando o babador e indo até o precipício pra se suicidar, quando Édipo a deteve, profundamente filosófico:
– Ei, pra que se matar? A vida é um jogo. Às vezes a gente ganha, às vezes a gente perde.
– Tem razão – disse a Esfinge.
E se mudou pra Las Vegas.


Publicado em 21/09/2025




AGENDA

Cards
Heróis & HeroínasHomenageando os grandes artistas da música brasileira

No intuito de homenagear personagens históricos da música brasileira, o caricaturista e ilustrador Eduardo Baptistão e Geraldo Leite, músico e radialista, lançam Heróis & Heroínas da Nossa Música, um caixa contendo 52 cards, com as caricaturas e mini biografias dos artistas de MPB, Samba, Choro, Bossa-Nova, etc. Além disso cada card acompanha um QR Code com playlist de cada artista, preparada por Geraldo Leite.




Livro
Histórias MínimasUm olhar afinado de Paulo Batista sobre detalhes do mundo cotidiano.

Um olhar afinado sobre detalhes do mundo cotidiano (que muitas vezes passam desapercebidos) disposto ao longo de oitenta páginas de pequenas HQs. É o conteúdo de Histórias Mínimas, novo livro do cartunista Paulo Batista, publicado pelo selo PB Editorial do próprio autor. “São temas que eu gosto de explorar como cronista do mundo do meu entorno”, diz o artista. Muitas dessas HQs e tirinhas foram publicadas no Instagram e páginas do Facebook identificadas com o mesmo título do livro. Agora editadas na sequência formam uma narrativa ainda mais interessante sob o traço delicado do cartunista. Para mais informações de como comprar o livro acesse aqui pelo Instagram ou Facebook





Livro
Ebal – Uma História IlustradaA editora de quadrinhos que marcou época e conquistou corações ganha um livro.

Em 1934, Adolfo Aizen criou o Suplemento Juvenil, publicação que revolucionou os quadrinhos no Brasil e liderou o segmento na maior parte de seus onze anos de existência. Até que, em 1945, Aizen parte para um novo projeto e cria a sua Editora Brasil-América.
Finalmente a editora de quadrinhos que marcou época e conquistou corações, ganha um livro à altura de sua importância. Fartamente ilustrado, com imagens raras e textos elucidativos frutos de uma minuciosa pesquisa realizada por vários autores.




Livro
VizungaObra-prima de Colin retorna em volume inédito pela editora Veneta.

Criado por Flavio Colin (1930–2002) e publicado originalmente em tiras diárias, entre 1964 e 1966, na Folha de S. Paulo, Vizunga é um dos pontos mais altos na história dos quadrinhos brasileiros. As tiras reúnem histórias do pescador e caçador Parcival de Carvalho, o Vizunga, e misturam elementos da cultura gráfica popular brasileira com o modernismo, em narrativas cheias de aventura, ironia e crítica social. Vizunga retorna em um volume inédito pela editora Veneta.




Livro
Relicário de afetosTudo com humor, lirismo e ironia

Carlos Castelo, reconhecido por sua verve humorística e seu olhar afiado para o humano, reúne em seu novo livro, Museu de Musas, letras e poemas escritos ao longo de décadas. São declarações tardias, confissões improvisadas, bilhetes que nunca foram entregues. Musas reais ou inventadas, passageiras ou perenes, todas reunidas neste espaço de palavras que ora se parece com um quarto de pensão, ora com um altar pagão.




Revista
Fenamizah de julhoA edição de julho da revista internacional de humor Fenamizah foi publicada.

A edição de julho da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. Editada por Aziz Yavuzdoğan e publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de julho aqui. Ou ler a revista online no site Fliphtml5.




Revista
Edição de janeiro da FenamizahJá está disponível a 75ª edição da "Fenamizah", publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan .

Já está disponível a 75ª edição da "Fenamizah", publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan, com participação de 115 cartunistas e escritores de 36 países diferentes. A “Fenamizah E-Magazine” é publicada mensalmente na plataforma digital com a participação voluntária de artistas de todo o mundo. É publicado gratuitamente, sem qualquer finalidade comercial. Baixo o PDF aqui ou leia online no Fliphtml5.




Livro
Os Migonautas As aventuras bem humoradas de ursos viajando pelo espaço.

Os Migonautas é uma série de tirinhas criadas por Mig Mendes. Com bastante estrada, a tira começou como tira diária de jornal, publicada em O Fluminense de Niterói e outros diários. Nessa época (1991 - 1993) o título era O Urso no Espaço. Depois as tiras foram recriadas para redes sociais no final de 2015, com muito mais cor, desenvolvimento de personagens e arcos formando pequenas histórias. O volume 5 dos Migonautas está em campanha no Catarse.




Revista
Fenamizah de junho80ª edição da Fenamizah e-magazine

A 80ª edição da Fenamizah e-magazine está disponível para leitura online ou download. Editada por Aziz Yavuzdoğan, a nova edição conta com a participação voluntária de 130 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.




Revista
Fenamizah de fevereiroEsta edição conta com a participação de 117 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.

Já está disponível pra download a edição de fevereiro de 2025 da revista eletrônica Fenamizah (edição 76), editada por Aziz Yavuzdoğan. Esta edição conta com a participação de 117 cartunistas e escritores de 39 países diferentes, incluindo cartunistas e escritores de renome mundial.
A revista eletrônica Fenamizah é publicada todo mês em plataformas digitais, oferecida gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo, sem nenhum propósito comercial.
Você pode baixar a edição de fevereiro gratuitamente clicando aqui.




Revista
Revista Fenamizah de marçoUma nova edição da revista internacional de humor Fenamizah .

Uma nova edição da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 100 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de março aqui. Ou ler a revista online no site Fliphtml5.




Revista
Nova edição da FenamizahPublicada gratuitamente em plataforma digital com a participação voluntária de artistas de todo o mundo.

A edição de dezembro da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 100 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 106 caricaturistas e escritores de 35 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de novembro aqui. Ou ler a revista online nos sites Calameo ou Fliphtml5.





Livro
Cartuns EcológicosPlaneta em Risco" é o sexto livro do cartunista J.Bosco, trazendo 86 cartuns que abordam diversas formas de degradação do meio ambiente.

"Planeta em Risco" é o sexto livro do cartunista paraense J.Bosco, com mais de 40 anos de profissão, são 86 cartuns ecológicos, abordando diversas formas de degradação do meio ambiente, poluição dos rios e mares, desertificação, aquecimento global, extinção de algumas espécies marinhas, crise climática. Um livro com vasto material crítico, com linguagem universal, que nos leva a uma reflexão sobre o tempo de nossa própria existência.





Revista
Edição de abril da Fenamizah80 páginas com 137 cartunistas e escritores de 40 países diferentes

A edição de abril da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 80 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 137 caricaturistas e escritores de 40 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de abril aqui. Ou ler a revista online no site Fliphtml5.




Revista
Nova edição da FenamizahJá está disponível a 83ª edição da Fenamizah, publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan.

Já está disponível a 83ª edição da Fenamizah, publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan. Você pode ler a edição online aqui ou baixar o exemplar em pdf aqui.




Jornal
Novo vôo do GrifoO jornal apresenta um vasto material de charges e textos combativos, destacando neste número 51 o cinquentenário de Rango de Edgar Vasques.,

Saiu o novo número do Grifo, publicação de humor e política editada pelos cartunistas da Grafar (Grafistas Associados do RS). Publicado desde outubro de 2020, o jornal apresenta um vasto material de charges e textos combativos, destacando neste número 51 o cinquentenário de Rango, antológico personagem criado por Edgar Vasques em plena ditadura militar.




Livro
O horror segundo Carlos CasteloCastelo revela que além do humor também habita nele uma inquietante galeria de horrores.

Há escritores que se especializam numa só faceta literária. Vivem e morrem na confortável casinha construída em torno de um único estilo. Não é o caso de Carlos Castelo, figura conhecida por sua trajetória múltipla. Jornalista, humorista, poeta, publicitário premiado e agora — para arrepio de muitos — autor de contos de horror.
Em Dentro de Mim Mora a Sombra, Castelo revela que, além do humor, também habita nele uma inquietante galeria de horrores. Com apresentação luxuosa assinada pelos escritores Bráulio Tavares e Gustavo Ávila, o livro chega como uma inesperada novidade. Quem diria que um dos criadores do icônico grupo Língua de Trapo, símbolo irreverente da São Paulo dos anos 80, também dominasse o sombrio e o macabro?
Inspirado em Edgar Allan Poe e Ambrose Bierce, escritores que transitaram habilmente entre o horror e o humor, Castelo reconhece que esses dois gêneros são como irmãos gêmeos univitelinos. Um provocando o medo, o outro o riso. E nessa coleção de histórias perturbadoras, o autor explora exatamente essa dualidade, mesclando folclore brasileiro, lendas urbanas e os dilemas mais sombrios da vida moderna.




Livro
Pária amada, Brasil!Uma seleção meticulosa das máximas mais incisivas e humorísticas de Carlos Castelo

Carlos Castelo lança seu novo livro, "PÁRIA AMADA, BRASIL - 99 aforismos sobre o Brasil & um sobre Portugal”, recheado de observações sarcásticas sobre o país. Uma seleção meticulosa das máximas mais incisivas e humorísticas de Castelo, com base em sua carreira como colunista dos jornais Estadão, Rascunho e O Dia. Castelo criou uma provocação divertida sobre a cultura, a sociedade e as peculiaridades brasileiras. Uma coleção de aforismos que oferece aos leitores uma mistura inusitada de ironia, sagacidade e observações agudas sobre o Brasil. - Tempos Crônicos





Revista
Nova edição da FenamizahEm sua 82ª edição, a revista eletrônica Fenamizah apresenta 128 cartunistas e escritores de 40 países diferentes.

Esta 82ª edição da revista eletrônica Fenamizah, publicada por Aziz Yavuzdoğan como editor-chefe e com a participação voluntária de cartunistas e escritores de renome mundial, apresenta 128 cartunistas e escritores de 40 países diferentes. Baixe seu exemplar em PDF aqui ou leia online no Fliphtml5.




Exposição
Quadrinhos no PompidouReunindo fundamentos, surpresas e raridades, a exposição é uma verdadeira celebração dos quadrinhos.

Em 29 de maio foi aberta a exposição “Bande dessinée, 1964 - 2024”, no Centro Georges Pompidou, em Paris. A mostra pretende oferecer um diálogo inédito entre os 3 principais centros de expressão da banda desenhada: a criação europeia, os mangas asiáticos e os quadrinhos americanos. Reunindo fundamentos, surpresas e raridades, a exposição é uma verdadeira celebração dos quadrinhos. A exposição vai até novembro.





Livro
Tom & LauraO poder no Brasil - a partir do ponto de vista de um casal de vira-latas no cio.

A política brasileira pode ser chamada, às vezes, de uma grande cachorrada. É o que se vê nesta sensacional antologia de tiras em cores do publicitário, compositor e músico Carlos Castelo e do cartunista Bier. Um jeito irreverente, divertido e com sacadas geniais de observar o poder no Brasil - a partir do ponto de vista de um casal de vira-latas no cio. Morra de rir com este livrinho em formato de talão de cheques com a qualidade da Editora Noir.
Opiniões (sinceras) sobre a obra:
"Livrinho ingrato: prova de que o homem é o PIOR amigo do cão..." - Edgar Vasquez
"A tira é boa, mas tirem os cachorros" - Spacca
"Quem são Tom & Laura?" - Laerte
"Que cachorrada do Castelo e do Bier!" - Chico Caruso





Exposição
1º Salão Internacional de Humor de CuritibaRir com profundidade, pensar com leveza e provocar com empatia

Organizado pelo ilustrador, cartunista e professor universitário Laqua, o 1º Salão Internacional de Humor de Curitiba resgata a tradição dos grandes salões de humor pelo Brasil e pelo mundo, devolvendo à “cidade sorriso” um espaço para rir com profundidade, pensar com leveza e provocar com empatia.
O tema será Transtorno Bipolar: entre a euforia e a escuridão.




Livro
A lírica visual de FaustoUm lírico passeio gráfico indo do humor à poesia visual.

Fausto Bergocce é cartunista, ilustrador e multiartista visual, com obras que transitam entre o desenho, a pintura, a colagem e a fotografia, integrando aos cartuns, tiras e charges muito desses conhecimentos. Seu novo livro, Simples Cartum, é um lírico passeio gráfico indo do humor à poesia visual.




Livro
Quadrinhos & PublicidadeA evolução dos quadrinhos na publicidade em centenas de anúncios.

Em uma fascinante jornada que começa no final do século XIX e chega aos dias atuais, Splash! Uma Breve História da Publicidade em Quadrinhos! mostra a evolução dos quadrinhos na publicidade no Brasil e no mundo, em centenas de anúncios.
Splash! Uma Breve História da Publicidade em Quadrinhos! é o resultado de uma pesquisa de quase vinte anos do ilustrador, diretor de arte e pesquisador Toni Rodrigues. O autor buscou, catalogou, apurou informações e recuperou imagens e arquivos considerados há muito perdidos em diversas fontes.




Revista
Especial Dia das MulheresFenamizah comemora o Dia Internacional da Mulher com uma edição especial.

Comemorando o “Dia Internacional da Mulher”, foi publicado junto com a edição de março um álbum especial, “Women Cartoons - Fenamizah Extra”, incluindo cartuns, pinturas, ilustrações e escritos de 112 artistas profissionais e amadores de 34 países. Você pode baixar o PDF aqui ou ler online no site Fliphtml5.




Livro
Mortadelo e Salaminho estão de voltaOs agentes da T.I.A. agora com duas HQs em uma única edição

A Figura Editora ouviu o público, e o segundo volume de Mortadelo e Salaminho chega com dose dupla de HQs do genial Francisco Ibáñez. Isso mesmo, são duas aventuras dos agentes da T.I.A. em uma mesma edição de 96 páginas!




Revista
Fenamizah de maioNova edição com trabalhos de 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.

A nova edição da Fenamizah foi publicada, com trabalhos de 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes. Baixe o PDF aqui.
Você também pode acompanhar as novidades no site.
A Fenamizah e-magazine é publicada gratuitamente todos os meses na plataforma digital, com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer finalidade comercial.




Jornal
Nova edição do GrifoO acordo que China e América Latina estão costurando para superar a violência trumpista

No GRIFO 55, Jef Miola questiona “Que Congresso é esse?” (e nem tinha acontecido a barbárie contra Marina Silva). Essa postura agressiva e direitista não é exclusividade brasileira, mostram Luiz Faria analisando Trump, Tarso Riccordi questionando o “desprefeito” de Porto Alegre. Já Winckler aborda o acordo que China e América Latina estão costurando para superar a violência trumpista. Coisa que ficou bem ilustrada na capa do Eugênio Neves.




Livro
O humor de VasqsPapo Gaio de Maritacas

Vasqs vai lançar seu novo livro de humor, Papo Gaio de Maritacas, pela editora Converso. O lançamento será no dia 29 de novembro, das 14h às 17h, no Mi & Mo Gato Café (rua Coronel Oscar Porto, 400), próximo ao metrô Brigadeiro.