CRÔNICAS


A turma

por Carlos Castelo

Educação

A turma da acentuação era pequena. Tinha o Sinal Grave e o Agudo. Sentavam-se na primeira fileira e viviam às turras. Depois que expulsaram a Trema, a Cedilha ficou paranoica, não se comunicava com mais ninguém. Nem com o coitado do Circunflexo, vítima de bullying o tempo todo devido ao nome estranho.

Til e Apóstrofo estavam quase bombando por faltas, nunca apareciam.

Os mais chatos: Aspas e Asterisco.

O primeiro, sempre relativizando tudo; o segundo, interrompendo a aula e fazendo todos saberem de coisas irrelevantes.

A pior de todos, no entanto, era a Crase. Ninguém a entendia.


Publicado em 27/11/2025




Manifesto da micrônica

por Carlos Castelo

Novos gêneros literários

Descobri que a maior parte dos textos que escrevo não são, como eu imaginava, crônicas. São, na real, crônicas miúdas. Pequenos e densos comentários de não mais de duzentas palavras. Uma meia crônica? Um nanocomentário?

Demorei muito tempo para achar o termo que melhor descreve o que produzo. Inclusive, porque ele não existe na Literatura. Pois não é que o nome estava bem em cima do meu nariz e eu não o vi? Sabem qual é? Micrônicas. Diminutas crônicas numa palavra-valise, como dizia Ezra Pound.

Agora explico (brevemente) o que são elas.

Micrônicas são como aquelas conversas de elevador que terminam antes do quarto andar. Têm começo, meio e fim, mas às vezes o fim chega antes do meio, e o começo parece continuação de algo que ninguém presenciou. São textos que piscam. Acontecem, e pronto. Antes que o leitor perceba, já está com um sorrisinho no canto da boca, pensando: "ué, acabou?". Sim, acabou. E não precisa de mais nada.

Diferente das crônicas tradicionais, que passeiam pela página com a elegância de uma pantera, as micrônicas são mais como um beija-flor com pressa: chegam, fazem o que têm de fazer e saem zumbindo. Quando bem-sucedidas, deixam um nectarzinho de reflexão. Ou, na falta de um juízo qualquer, ao menos um "hehe".

Há quem diga que textos curtos são preguiça do autor. Discordo com veemência. E tenho muita preguiça de ouvir essa afirmação. Escrever pouco é muito mais difícil. É como tentar fazer um comprimido de feijoada: concentrar o sabor, o humor, o paio e a costelinha para que caibam num só gole. E ainda deixar espaço para o leitor arrotar de satisfação.

A micrônica é o café curto da literatura: intensa e com um fundo amargo que desperta o leitor. É o bilhete esquecido no bolso que, de repente, faz mais sentido do que um tratado de filosofia. É a centelha que não vira incêndio porque prefere brilhar sozinha, discreta e insolente. Como quem diz: "não preciso de três páginas para fazer efeito".

Se o cronista é o flâneur das palavras, o micronista é um corredor de cem metros rasos, tentando cruzar a linha de chegada antes que o leitor deslize o dedo para o próximo vídeo de gato no celular.

Então, quando alguém comenta: "Mas suas crônicas acabam tão rápido…", eu digo: "É que eu respeito o tempo do leitor". Porque, no fim, a micrônica é a prova de que, às vezes, o essencial cabe num parágrafo. E o resto é só prosa.



Publicado em 13/11/2025




Leve seu viralatismo para curtir o 4 de Julho nos EUA

por Carlos Castelo

Você é gado? Então venha passar o 4 de Julho de 2026 em Miami.

Você é gado? Então venha passar o 4 de Julho de 2026 em Miami, comemorando a independência americana e a dependência do Brasil. Afinal, gritar “USA! USA!” é muito mais fácil do que entender o que são embargos infringentes.

O QUE INCLUI O PACOTE:
Passagem aérea em voo low-cost, com direito a selfie no embarque e legenda: “Rumo à liberdade!!!”.
Tour guiado nos outlets da Flórida: compre 12 camisetas “I Love Trump” e ganhe uma bandeira dos EUA para o jardim da sua casa em Alphaville.
Ingresso para churrasco temático “BBQ Patriota”: linguiça, picanha brasileira e ketchup americano.
Queima de fogos enquanto você canta o hino americano, gaguejando no refrão, mas com lágrimas nos olhos.
Passeio fotográfico em frente ao consulado brasileiro: sorria para a câmera e poste “Fora STF!” direto da terra de Donald Trump.

EXTRAS OPCIONAIS:
Vídeo profissional para stories, com você apontando para a Estátua da Liberdade e gritando: “Isso sim é democracia!”.
Palestra motivacional: Como ser mais americano que os americanos, com tradução simultânea via Google Tradutor.
Curso rápido de inglês nível “Yes, we can!”.
Aulão motivacional: dicas para parecer cidadão americano na fila da Apple Store, com apostila em inglês.

PREÇO PROMOCIONAL:

Apenas 12 vezes no cartão de crédito (*).
Sujeito a IOF, tarifaços e crises econômicas.
Não aceitamos PIX.

RESERVE JÁ E VENHA DESCOBRIR!

Se não dá para melhorar o Brasil, pelo menos dá para fazer compras em Downtown Miami.

Agência oficial: DEPENDÊNCIA TOURS
Levamos você até onde o seu viralatismo não consegue chegar.
Consulte nossas condições especiais para grupos de CACs com mais de 30 pessoas armadas.

(*) Oferta válida até o próximo tweet do presidente Trump ameaçando mandar tropas para o Brasil.


Publicado em 09/10/2025




10 coisas que podem acontecer a Bananinha caso Trump descubra suas mentiras

por Carlos Castelo

E agora, José?


1. Deportação para Marte - Trump anuncia em rede social que Eduardo será o primeiro a inaugurar o muro espacial, acompanhado de um foguete emprestado da SpaceX.

2. Exílio Laranja – Eduardo é condenado a viver numa realidade paralela onde tudo é feito de tonalidades alaranjadas, incluindo suco de laranja, pôr-do-sol e até cenouras.

3. Mudança compulsória de nome - Um decreto pessoal de Trump o obriga a trocar de nome para “Ed Wonderful, the Fake News Guy”, com direito a crachá vitalício.

4. Reality show forçado - Eduardo vira protagonista de um programa chamado Apprentice: Revenge Edition, no qual precisa agradar Trump cozinhando hambúrgueres com ketchup em todas as refeições.

5. Exílio na Trump Tower - Confinado no 147º andar, Eduardo só pode sair se decorar todos os discursos de campanha trumpista de 2016 de trás para frente.

6. Perseguição por advogados - Um batalhão de 327 advogados com gravatas vermelhas o segue até mesmo à padaria da esquina, só para protocolar intimações.

7. Bloqueio no X - O pior castigo: Trump o bloqueia no X, mas continua mandando indiretas enigmáticas sobre “a very, very dishonest Brazilian.”

8. Muro portátil - Eduardo passa a carregar uma réplica de muro mexicano nas costas, como penitência.

9. Estátua de exemplo negativo - Bananinha vira monumento em frente ao Capitólio, com uma placa: “Aqui jaz o homem que tentou mentir para mim”.

10. Transformação em bordão - O nome Bananinha vira expressão internacional, usada para designar qualquer mentira mal contada: “Isso foi uma verdadeira Bananinha!”.


Publicado em 07/10/2025




O luto

por Vasqs

A cidade amanheceu consternada com a morte de um homem

Era 1963, novembro, a cidade amanheceu consternada com a morte de um homem, no dia anterior, 22, assassinado a tiros quando passava por uma avenida num carro aberto.

Não era o prefeito, o morto, e nem o juiz e nem o bispo. Não era o cidadão mais respeitado, nem um craque do nosso futebol - e tínhamos vários naquela época! Não era, aliás, ninguém da nossa cidade e nem de qualquer outra por perto.

Jamais nos visitou, nunca comeu no Petisco, nunca comprou óleo de algodão na Columbia ou tomou banana split na lanchonete Paraíso. Não conhecia o prefeito nem o prefeito conhecia ele. Não conhecia o Otávio, nem o Silveirinha, seus, da cidade, maiores artistas.

E nem era do Brasil, o homem, e nem falar português ele sabia, mesmo quando vivo.

Não, o morto tinha sido morto a 9 mil quilômetros dali!

Então por que diabos a cidade estava triste?

Vai saber, acontece que estava. Todos de luto e cabisbaixos, sob uma atmosfera densa e acinzentada - novembro sempre chove - com a morte de um homem desconhecido,a 9 mil quilômetros dali.

A cidade, incluindo o prefeito, sofreu e enlutou-se com sua, do morto, tragédia. E parou pra assistir o cortejo fúnebre - o pranto da viúva, a tristeza dos filhos, agora órfãos, pobrezinhos - transmitido direto pela primeira vez na TV, mesmo em preto e branco, mesmo com chuviscos.

Tia Neca, transida, rezava baixinho; a mãe debulhava uma lágrima; eu não entendia nada e meu pai, face petrificada, soltou um palavrão:

- Filho da puta!

E fomos todos dormir com a dor deles, a 9 mil quilômetros dali!, pesando no nosso peito.

John Fitzgerald Kennedy, assim, era chamado o morto, com esse nomão empolado. O Matias nunca tinha ouvido falar, achava que era nome tupi-guarani. O Lua achava que era russo. Pro Zózimo,só podia ser turco, "óbvio, tem um monte por aqui".

Mais tarde fui saber uma pá de coisa sobre ele, o morto. Era importante à bessa, ilustre e boa praça. Mandou um bando de gente pro Vietnan pra acabar com os comunistas, ajudou a derrubar nosso presidente porque este estava prejudicando o país, o nosso e o dele. Criou uma aliança para o progresso, o nosso e o dele.

Tudo a 9 mil quilômetros dali.

Além de ser uma pessoa simpática e muito interessante: foi capaz de interessar, seduzir, ninguém menos que a Marilin Monroe! - e realizar por nós o nosso sonho.

Era tão importante que depois o homenagearam com seu nome em ruas, avenidas, viadutos, colégios, no mundo inteiro. E no nosso país e na nossa cidade, que afinal faziam parte do mundo.

Até pessoas receberam o nome dele. O Anacleto deu nome a seu primeiro filho de Kenedi Fitizgerald de Jesus.

Grande homem!

Deteve os comunistas por nós, derrubou nosso governo por nós e promoveu uma aliança para o progresso por nós. E comeu a Marylin Monroe, por nós.

Mereceu, sim, sem dúvida,todo nosso luto e toda nossa consternação - mesmo a 9 mil quilômetros.

E.T.: uma coisa que eu nunca fiquei sabendo: aquele palavrão que meu pai soltou, se era pro assassino ou se era pro morto.


Publicado em 22/11/2025




Um pingadinho e um pingadão

por Vasqs

Deveria haver lei contra isso...

1
"Coração, quem tem precisa cuidar", diz um anúncio. Não entendi essa. Coração todo mundo tem, exceto o Homem de Lata, o Hitler, o Netanyahu e o Trump. E o Adermazinho.
- Você vai me deixar por aquela sirigaita, safado? Você nâo tem coração, Ademarzinho!

2
Um sujeito vinha na calçada com uma camisa igual a minha. Nada discreta: listras largas, brancas, verdes, azuis, podia ser vista a 1 km. Dois na mesma rua, mesma calçada, mesmo dia, mesma hora, mesma camisa, é um desaforo! A camisa representa o gosto, a sensibilidade, o caráter e a personalidade de cada um. Não é possível que dois sujeitos no mundo tenham o mesmo gosto, sensibilidade, caráter e a mesma personalidade. Nem um par de clones teria.
"Olha uma dupla sertaneja sambista!", alguém deve ter pensado, rido, debochado.
Que vergonha.

No ônibus, mocinha parecida com a Marisa Monte. Não cantava igual, Marisas Montes nascem a cada 105 anos e 3 meses. Nem devia cantar, talvez nem soubesse quem é, mas era parecida, e se sabia quem é deveria orgulhar-se muito dessa sorte.

O que não é sorte é encontrar um sujeito na mesma rua, etc, com a mesma camisa que a sua, e que não era sambista, não era sertanejo, não se parecia com o Zeca Pagodinho, nem com o Xitãozinho. E nem com a Marisa Monte. E muito certamente nem sabia cantar. Tipo do chato, inconveniente. Deveria haver lei contra isso, uma lei que punisse um cara que se aproximasse de outro usando a mesma camisa sem ser uma dupla sertaneja. Iria pra cadeia e lá vestiria camisa e calça igualzinha a todo mundo, pra ver o que é bom.

Ponto.

Em tempo: a favor dele, vamos admitir: o cara tinha bom gosto.


Publicado em 05/11/2025




Tornozeleira fala?

por Nelson Moraes

A gente tá doido pra sair daqui, mas o Xandão não deixa.

Psiu. Jair.
- ...
- Ô, Jair!
- Hã?
- A gente quer falar com você!
- Agente quer falar comigo? Agente da PF? Pô, eu não fiz nada!
- Não, seu b... Er. NÓS é que tamos falando com você!
- Nós quem?
- Nós. As vozes dentro da sua tornozeleira!
- Ué. E tornozeleira fala?
- A tornozeleira não, mas as vozes sim! Então presta atenção!
- Ahn.
- A gente tá doido pra sair daqui, mas o Xandão não deixa. Deu voz de prisão pra gente porque tínhamos feito a voz dele em um vídeo fake, onde ele falava que ia se entregar pra ele próprio, e ainda pedir pena máxima por ter decretado a prisão dos golp... dos manifestantes de 8 de janeiro! Só que o vídeo acabou tirado do ar, e a gente foi encarcerado aqui na tornozeleira!
- Cê tá falando "a gente", mas eu tô ouvindo só sua voz...
- É porque você é doido mas não é esquizofrênico, então ouve uma voz só. Mas pode acreditar que somos muitas! Então ouve!
- Tô ouvindo.
- Pega um ferro de solda, pra abrir a tornozeleira, e...
- Eu vou bater na tornozeleira com o ferro?
- Não, seu id... Não! Liga a solda e derrete a tornozeleira. Quando a tranca dela abrir a gente aqui tá livre!
- Mas e eu?
- Ah, você que se vire. Somos vozes filiadas ao Centrão, e você anda meio queimado naquelas bandas. Sem trocadilho, viu?
- Mas eu livro seu rabo e o meu não?
- Ahn. Bom. Tá. Seu rabo não, mas a gente pode livrar a sua cara.
- Como assim?
- Assim que a gente sair, eu prometo que faço a voz em um vídeo fake onde o Queiroz jura de pé junto que nunca pegou a Michelle. Aí você não fica mal na fita! Agora corre, antes que um agente de verdade apareça!
- Peraí!
- O quê, Jair?
- O Queiroz jurando... de pé junto? Então...
- Então...?!?
- Ele tá morto e eu não fiquei sabendo? Porra, ninguém me conta nada!
------
Pelo menos foi o que ele contou pra PF, depois.


Publicado em 24/11/2025




Melhores amigos

por Nelson Moraes

Sexo muda tudo

Os dois terminam o rala-e-rola, na cama. Ele se vira pro lado, suando, arfando, feliz, e acende um Marlboro. Ela retoma o fôlego, também suada, e se espreguiça.
– Não grila não, viu? – ela diz. – Isso acontece.
– Oi? – ele fala.
– Isso o que eu falei. Pra você não grilar. Isso acontece.
– Ué – ele franze a sobrancelha. – Como assim, “acontece”? Você viu o que aconteceu?
– Vi, ué.
– Então. A gente... transou! Tivemos preliminares, a gente se excitou, consumou o ato de forma espetacular (a menos que você seja uma baita atriz) e você diz... “não grila não, que isso acontece?”
– Pois é. Falhou, né?
– Ahn...?!?
– Tá bom. Falhamos.
– Como?!?
– Era um teste pra ver se nossa amizade prevalecia sobre o sexo, caramba! Lembra que foi o que a gente combinou, pra ter certeza de que era só afeto, e não tesão? A expectativa era que você brochasse, pra então a gente descobrir, aliviados, que a cumplicidade permanecia, e que a gente poderia continuar sendo melhores amigos.
– Você tá dizendo que o sexo não foi bom?
– Foi ótimo. O que não foi bom foi o teste! Agora nossa amizade tá comprometida.
– Ah, também não é assim.
– É sim. Sexo muda tudo. Rolou algo mais, entende? Acabou aquela... identificação afetiva. Teve uma coisa, entre a gente.
– Sim. Um sexo inesquecível!
– Então. Não vamos ser os mesmos. Você vai ter seu mundo, eu o meu. A gente não vai mais poder se abrir um com o outro. Agora tudo de íntimo a seu respeito eu vou guardar pra compartilhar só com minhas amigas, e você do mesmo jeito, com teus parças. Fazer o quê? – e ela começa a se vestir.
Ele afunda a cabeça no travesseiro, aí toma fôlego e tenta:
– Tá bom. Seguinte: a gente esquece isso, vamos pra sala maratonar a série – e aqui ele enfatiza: – sem segundas intenções, e tomando o sorvete de flocos. Que tal?
– Não – ela diz, resoluta. – Série na Netflix, no mesmo sofá, sem segundas intenções, e tomando sorvete de flocos, só com o melhor amigo. Aliás, melhor amiga. Vou chamar a Tânia.
– A Tânia? Logo a Tânia?
– É, ué. Você tem algo contr... Ei, o que é isso?
– Isso o quê?
– Eu falei na Tânia e você... teve uma ereção?
Ele, sem saber pra onde olhar:
– Desculpa. Isso nunca me aconteceu antes.


Publicado em 20/10/2025




AGENDA

Exposição
1º Salão Internacional de Humor de CuritibaRir com profundidade, pensar com leveza e provocar com empatia

Organizado pelo ilustrador, cartunista e professor universitário Laqua, o 1º Salão Internacional de Humor de Curitiba resgata a tradição dos grandes salões de humor pelo Brasil e pelo mundo, devolvendo à “cidade sorriso” um espaço para rir com profundidade, pensar com leveza e provocar com empatia.
O tema será Transtorno Bipolar: entre a euforia e a escuridão.




Revista
Especial Dia das MulheresFenamizah comemora o Dia Internacional da Mulher com uma edição especial.

Comemorando o “Dia Internacional da Mulher”, foi publicado junto com a edição de março um álbum especial, “Women Cartoons - Fenamizah Extra”, incluindo cartuns, pinturas, ilustrações e escritos de 112 artistas profissionais e amadores de 34 países. Você pode baixar o PDF aqui ou ler online no site Fliphtml5.




Livro
Histórias MínimasUm olhar afinado de Paulo Batista sobre detalhes do mundo cotidiano.

Um olhar afinado sobre detalhes do mundo cotidiano (que muitas vezes passam desapercebidos) disposto ao longo de oitenta páginas de pequenas HQs. É o conteúdo de Histórias Mínimas, novo livro do cartunista Paulo Batista, publicado pelo selo PB Editorial do próprio autor. “São temas que eu gosto de explorar como cronista do mundo do meu entorno”, diz o artista. Muitas dessas HQs e tirinhas foram publicadas no Instagram e páginas do Facebook identificadas com o mesmo título do livro. Agora editadas na sequência formam uma narrativa ainda mais interessante sob o traço delicado do cartunista. Para mais informações de como comprar o livro acesse aqui pelo Instagram ou Facebook





Revista
Fenamizah de julhoA edição de julho da revista internacional de humor Fenamizah foi publicada.

A edição de julho da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. Editada por Aziz Yavuzdoğan e publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de julho aqui. Ou ler a revista online no site Fliphtml5.




Revista
Fenamizah de junho80ª edição da Fenamizah e-magazine

A 80ª edição da Fenamizah e-magazine está disponível para leitura online ou download. Editada por Aziz Yavuzdoğan, a nova edição conta com a participação voluntária de 130 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.




Cards
Heróis & HeroínasHomenageando os grandes artistas da música brasileira

No intuito de homenagear personagens históricos da música brasileira, o caricaturista e ilustrador Eduardo Baptistão e Geraldo Leite, músico e radialista, lançam Heróis & Heroínas da Nossa Música, um caixa contendo 52 cards, com as caricaturas e mini biografias dos artistas de MPB, Samba, Choro, Bossa-Nova, etc. Além disso cada card acompanha um QR Code com playlist de cada artista, preparada por Geraldo Leite.




Livro
Relicário de afetosTudo com humor, lirismo e ironia

Carlos Castelo, reconhecido por sua verve humorística e seu olhar afiado para o humano, reúne em seu novo livro, Museu de Musas, letras e poemas escritos ao longo de décadas. São declarações tardias, confissões improvisadas, bilhetes que nunca foram entregues. Musas reais ou inventadas, passageiras ou perenes, todas reunidas neste espaço de palavras que ora se parece com um quarto de pensão, ora com um altar pagão.




Livro
Ebal – Uma História IlustradaA editora de quadrinhos que marcou época e conquistou corações ganha um livro.

Em 1934, Adolfo Aizen criou o Suplemento Juvenil, publicação que revolucionou os quadrinhos no Brasil e liderou o segmento na maior parte de seus onze anos de existência. Até que, em 1945, Aizen parte para um novo projeto e cria a sua Editora Brasil-América.
Finalmente a editora de quadrinhos que marcou época e conquistou corações, ganha um livro à altura de sua importância. Fartamente ilustrado, com imagens raras e textos elucidativos frutos de uma minuciosa pesquisa realizada por vários autores.




Livro
Níquel NáuseaFazendo 40 anos

Níquel Náusea, personagem imortal de Fernando Gonsales, está fazendo 40 anos. E a Z Edições apresenta esta coleção que irá reunir todas as tiras criadas por Fernando nessas quatro décadas.




Revista
Revista Fenamizah de marçoUma nova edição da revista internacional de humor Fenamizah .

Uma nova edição da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 100 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de março aqui. Ou ler a revista online no site Fliphtml5.




Livro
Mortadelo e Salaminho estão de voltaOs agentes da T.I.A. agora com duas HQs em uma única edição

A Figura Editora ouviu o público, e o segundo volume de Mortadelo e Salaminho chega com dose dupla de HQs do genial Francisco Ibáñez. Isso mesmo, são duas aventuras dos agentes da T.I.A. em uma mesma edição de 96 páginas!




Revista
Nova edição da FenamizahJá está disponível a 83ª edição da Fenamizah, publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan.

Já está disponível a 83ª edição da Fenamizah, publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan. Você pode ler a edição online aqui ou baixar o exemplar em pdf aqui.




Livro
O humor de VasqsPapo Gaio de Maritacas

Vasqs vai lançar seu novo livro de humor, Papo Gaio de Maritacas, pela editora Converso. O lançamento será no dia 29 de novembro, das 14h às 17h, no Mi & Mo Gato Café (rua Coronel Oscar Porto, 400), próximo ao metrô Brigadeiro.




Revista
Edição de janeiro da FenamizahJá está disponível a 75ª edição da "Fenamizah", publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan .

Já está disponível a 75ª edição da "Fenamizah", publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan, com participação de 115 cartunistas e escritores de 36 países diferentes. A “Fenamizah E-Magazine” é publicada mensalmente na plataforma digital com a participação voluntária de artistas de todo o mundo. É publicado gratuitamente, sem qualquer finalidade comercial. Baixo o PDF aqui ou leia online no Fliphtml5.




Livro
A lírica visual de FaustoUm lírico passeio gráfico indo do humor à poesia visual.

Fausto Bergocce é cartunista, ilustrador e multiartista visual, com obras que transitam entre o desenho, a pintura, a colagem e a fotografia, integrando aos cartuns, tiras e charges muito desses conhecimentos. Seu novo livro, Simples Cartum, é um lírico passeio gráfico indo do humor à poesia visual.




Jornal
Nova edição do GrifoO acordo que China e América Latina estão costurando para superar a violência trumpista

No GRIFO 55, Jef Miola questiona “Que Congresso é esse?” (e nem tinha acontecido a barbárie contra Marina Silva). Essa postura agressiva e direitista não é exclusividade brasileira, mostram Luiz Faria analisando Trump, Tarso Riccordi questionando o “desprefeito” de Porto Alegre. Já Winckler aborda o acordo que China e América Latina estão costurando para superar a violência trumpista. Coisa que ficou bem ilustrada na capa do Eugênio Neves.




Livro
Quadrinhos & PublicidadeA evolução dos quadrinhos na publicidade em centenas de anúncios.

Em uma fascinante jornada que começa no final do século XIX e chega aos dias atuais, Splash! Uma Breve História da Publicidade em Quadrinhos! mostra a evolução dos quadrinhos na publicidade no Brasil e no mundo, em centenas de anúncios.
Splash! Uma Breve História da Publicidade em Quadrinhos! é o resultado de uma pesquisa de quase vinte anos do ilustrador, diretor de arte e pesquisador Toni Rodrigues. O autor buscou, catalogou, apurou informações e recuperou imagens e arquivos considerados há muito perdidos em diversas fontes.




Livro
Os Migonautas As aventuras bem humoradas de ursos viajando pelo espaço.

Os Migonautas é uma série de tirinhas criadas por Mig Mendes. Com bastante estrada, a tira começou como tira diária de jornal, publicada em O Fluminense de Niterói e outros diários. Nessa época (1991 - 1993) o título era O Urso no Espaço. Depois as tiras foram recriadas para redes sociais no final de 2015, com muito mais cor, desenvolvimento de personagens e arcos formando pequenas histórias. O volume 5 dos Migonautas está em campanha no Catarse.




Livro
Cartuns EcológicosPlaneta em Risco" é o sexto livro do cartunista J.Bosco, trazendo 86 cartuns que abordam diversas formas de degradação do meio ambiente.

"Planeta em Risco" é o sexto livro do cartunista paraense J.Bosco, com mais de 40 anos de profissão, são 86 cartuns ecológicos, abordando diversas formas de degradação do meio ambiente, poluição dos rios e mares, desertificação, aquecimento global, extinção de algumas espécies marinhas, crise climática. Um livro com vasto material crítico, com linguagem universal, que nos leva a uma reflexão sobre o tempo de nossa própria existência.





Livro
VizungaObra-prima de Colin retorna em volume inédito pela editora Veneta.

Criado por Flavio Colin (1930–2002) e publicado originalmente em tiras diárias, entre 1964 e 1966, na Folha de S. Paulo, Vizunga é um dos pontos mais altos na história dos quadrinhos brasileiros. As tiras reúnem histórias do pescador e caçador Parcival de Carvalho, o Vizunga, e misturam elementos da cultura gráfica popular brasileira com o modernismo, em narrativas cheias de aventura, ironia e crítica social. Vizunga retorna em um volume inédito pela editora Veneta.




Exposição
Quadrinhos no PompidouReunindo fundamentos, surpresas e raridades, a exposição é uma verdadeira celebração dos quadrinhos.

Em 29 de maio foi aberta a exposição “Bande dessinée, 1964 - 2024”, no Centro Georges Pompidou, em Paris. A mostra pretende oferecer um diálogo inédito entre os 3 principais centros de expressão da banda desenhada: a criação europeia, os mangas asiáticos e os quadrinhos americanos. Reunindo fundamentos, surpresas e raridades, a exposição é uma verdadeira celebração dos quadrinhos. A exposição vai até novembro.





Revista
Nova edição da FenamizahPublicada gratuitamente em plataforma digital com a participação voluntária de artistas de todo o mundo.

A edição de dezembro da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 100 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 106 caricaturistas e escritores de 35 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de novembro aqui. Ou ler a revista online nos sites Calameo ou Fliphtml5.





Livro
O horror segundo Carlos CasteloCastelo revela que além do humor também habita nele uma inquietante galeria de horrores.

Há escritores que se especializam numa só faceta literária. Vivem e morrem na confortável casinha construída em torno de um único estilo. Não é o caso de Carlos Castelo, figura conhecida por sua trajetória múltipla. Jornalista, humorista, poeta, publicitário premiado e agora — para arrepio de muitos — autor de contos de horror.
Em Dentro de Mim Mora a Sombra, Castelo revela que, além do humor, também habita nele uma inquietante galeria de horrores. Com apresentação luxuosa assinada pelos escritores Bráulio Tavares e Gustavo Ávila, o livro chega como uma inesperada novidade. Quem diria que um dos criadores do icônico grupo Língua de Trapo, símbolo irreverente da São Paulo dos anos 80, também dominasse o sombrio e o macabro?
Inspirado em Edgar Allan Poe e Ambrose Bierce, escritores que transitaram habilmente entre o horror e o humor, Castelo reconhece que esses dois gêneros são como irmãos gêmeos univitelinos. Um provocando o medo, o outro o riso. E nessa coleção de histórias perturbadoras, o autor explora exatamente essa dualidade, mesclando folclore brasileiro, lendas urbanas e os dilemas mais sombrios da vida moderna.




Revista
Edição de abril da Fenamizah80 páginas com 137 cartunistas e escritores de 40 países diferentes

A edição de abril da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 80 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 137 caricaturistas e escritores de 40 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de abril aqui. Ou ler a revista online no site Fliphtml5.




Revista
Fenamizah de maioNova edição com trabalhos de 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.

A nova edição da Fenamizah foi publicada, com trabalhos de 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes. Baixe o PDF aqui.
Você também pode acompanhar as novidades no site.
A Fenamizah e-magazine é publicada gratuitamente todos os meses na plataforma digital, com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer finalidade comercial.




Revista
Nova edição da FenamizahEm sua 82ª edição, a revista eletrônica Fenamizah apresenta 128 cartunistas e escritores de 40 países diferentes.

Esta 82ª edição da revista eletrônica Fenamizah, publicada por Aziz Yavuzdoğan como editor-chefe e com a participação voluntária de cartunistas e escritores de renome mundial, apresenta 128 cartunistas e escritores de 40 países diferentes. Baixe seu exemplar em PDF aqui ou leia online no Fliphtml5.




Jornal
Novo vôo do GrifoO jornal apresenta um vasto material de charges e textos combativos, destacando neste número 51 o cinquentenário de Rango de Edgar Vasques.,

Saiu o novo número do Grifo, publicação de humor e política editada pelos cartunistas da Grafar (Grafistas Associados do RS). Publicado desde outubro de 2020, o jornal apresenta um vasto material de charges e textos combativos, destacando neste número 51 o cinquentenário de Rango, antológico personagem criado por Edgar Vasques em plena ditadura militar.




Livro
Tom & LauraO poder no Brasil - a partir do ponto de vista de um casal de vira-latas no cio.

A política brasileira pode ser chamada, às vezes, de uma grande cachorrada. É o que se vê nesta sensacional antologia de tiras em cores do publicitário, compositor e músico Carlos Castelo e do cartunista Bier. Um jeito irreverente, divertido e com sacadas geniais de observar o poder no Brasil - a partir do ponto de vista de um casal de vira-latas no cio. Morra de rir com este livrinho em formato de talão de cheques com a qualidade da Editora Noir.
Opiniões (sinceras) sobre a obra:
"Livrinho ingrato: prova de que o homem é o PIOR amigo do cão..." - Edgar Vasquez
"A tira é boa, mas tirem os cachorros" - Spacca
"Quem são Tom & Laura?" - Laerte
"Que cachorrada do Castelo e do Bier!" - Chico Caruso





Revista
Fenamizah de fevereiroEsta edição conta com a participação de 117 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.

Já está disponível pra download a edição de fevereiro de 2025 da revista eletrônica Fenamizah (edição 76), editada por Aziz Yavuzdoğan. Esta edição conta com a participação de 117 cartunistas e escritores de 39 países diferentes, incluindo cartunistas e escritores de renome mundial.
A revista eletrônica Fenamizah é publicada todo mês em plataformas digitais, oferecida gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo, sem nenhum propósito comercial.
Você pode baixar a edição de fevereiro gratuitamente clicando aqui.