CRÔNICAS


Como escrever à moda Bellotto

por Carlos Castelo

Prepare-se apenas para a superinterpretação

Escrever à moda Bellotto é uma arte que exige, inicialmente, disciplina, ótima imagem pública, e uma guitarra.

O método, em si, é simples: escolha uma trama policial urbana, polvilhe referências musicais e acrescente uma pitada de urbanidade. A mídia, com toda certeza, vai acreditar que isso exigiu um laboratório narrativo extremamente complexo.

A imprensa cultural trata cada novo romance de Bellotto como se ele estivesse decifrando os segredos do universo literário ou, no mínimo, ensinando aquele quarteto de Liverpool a harmonizar. Assim que um livro é anunciado, jornalistas se acotovelam para perguntar: “Mas qual a profunda reflexão sociopolítica por trás deste assassinato no bairro de classe média?” E Bellotto, que talvez só quisesse contar uma boa história para ler no avião, responde com a serenidade de quem sabe que qualquer coisa que disser será interpretada como metáfora existencial.

Para escrever à moda Bellotto, portanto, o aspirante deve estar preparado para a superinterpretação. Se o protagonista tropeça na calçada, não falta crítico disposto a explicar que a queda simboliza a derrocada moral da sociedade pós-industrial. Se o vilão usa bigode, logo surgem artigos analisando a iconografia do bigode na narrativa policial brasileira contemporânea. Às vezes, contudo, o bigode estava apenas na cara do vilão porque o autor achou estiloso.

Outro requisito é dominar a técnica de parecer sempre em turnê, mesmo quando se está apenas indo à padaria. Nada eleva mais as vendas de um romance de entretenimento do que a foto do autor segurando uma baguete francesa com expressão de quem acabou de resolver um sequestro relâmpago entre a prateleira de frios e o caixa.

No fim, o segredo para escrever à moda Bellotto não é nada difícil: contar histórias despretensiosas sem jamais admitir que são apenas despretensiosas. A mídia se encarrega de transformá-las em peças de alta relevância cultural. E, cá entre nós, isso é ótimo. Nada como publicar um romance leve, ganhar o Jabuti, e ainda sair na foto com cara de quem está salvando a literatura nacional da catástrofe.


Publicado em 04/12/2025




Não vou comprar essa droga de livro

por Carlos Castelo

Livros

FICHA TÉCNICA

Direitos autorais © 2025 NÃO VOU COMPRAR ESSA DROGA DE LIVRO

Todos os direitos reservados. Inclusive o direito de devolver o livro rasgado após a compra.
"Não vou comprar essa droga de livro" é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com pessoas reais é pura má sorte delas.

ORGANIZAÇÃO
Nenhuma. Foi cada um por si e o corretor automático contra todos.

APRESENTAÇÃO
Escrita pelo autor, porque contratar alguém para falar bem do livro sairia mais caro que imprimir o próprio livro.

TEXTO
Gerado após litros de café, ataques de ansiedade e um contrato em que a editora jurou que havia leitores interessados.

EDIÇÃO DE TEXTO
Feita por um profissional que jurava amar literatura, mas que sempre trabalhou editando bulas de remédio.

CAPA E REVISÃO DE TEXTO
Esta primeira edição sai sem capa e sem revisão de texto por questões estruturais da Editora.

PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO
Baseado na geometria euclidiana, mas com menos simetria e mais erros de alinhamento.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Para mais informações, siga o autor no Instagram @AutorQueNinguémSegue, onde ele posta fotos do próprio livro na esperança de que alguém clique em curtir.

AGRADECIMENTOS
Agradeço, em primeiro lugar, à paciência (a minha e principalmente a do leitor), que, contra todas as evidências e contra o próprio título, abriu este livro.

Agradeço também ao editor, que confiou que um título como “Não vou comprar essa droga de livro” fosse uma estratégia de marketing e não um aviso real.

Aos amigos que disseram "vai ficar ótimo" sem ter lido uma linha, obrigado pela mentira piedosa.

Aos parentes, que perguntam sempre quando vou escrever "um livro de verdade", agradeço a motivação disfarçada em crítica.

E finalmente agradeço ao meu gato, que não opinou, não julgou, não sugeriu nada. Apenas se deitou em cima do teclado na hora certa, evitando que muitos absurdos fossem salvos.


Publicado em 09/10/2025




Biografias Possíveis: Saci Pererê

por Carlos Castelo

Grandes nomes do Halloween nacional

Pouco se sabe sobre o nascimento do Saci. Alguns dizem que ele surgiu de um redemoinho; outros, que foi o primeiro estagiário do caos. O fato é que o menino perdeu a perna não num acidente, mas por praticidade.

- Menos um pé pra calçar, teria dito, antes de sumir num assovio.

Filho único de mãe desconhecida e de um vento ligeiro (combinação que já complica o almoço de Dia das Mães), o Saci cresceu nas matas aprendendo o essencial: fazer travessuras e café. Em ordem de importância, claro.

Fumava cachimbo com a solenidade de um filósofo existencialista, embora só acreditasse no absurdo da existência quando acabava o fumo.

Muitos falam que foi o inventor da técnica do “sumir com o último fósforo” e do “leite fervendo transbordado”, dois marcos da civilização doméstica.

Durante o período colonial, foi acusado de feitiçaria, vadiagem e de rir alto demais. Nunca foi preso, os guardas só conseguiam capturar o vento. No século XXI, tentou carreira publicitária e chegou a criar uma campanha pró-tabagismo (Quem fuma cachimbo ou é inglês ou é besta. Vamos acabar com esse mito), mas foi cancelado por mau exemplo.

Hoje, vive aposentado pelo INSS, aparecendo em reprises do Sítio do Pica-Pau Amarelo, onde é sempre o único a usar gorro vermelho por convicção política.

Se você ouvir um assovio à noite, é o vento. Ou o Saci se lamentando por ter virado figurante no próprio país.


Publicado em 31/10/2025




O santo patrono do escracho tropical

por Carlos Castelo

Se Millôr não foi filósofo, então ninguém o foi.

Se há uma justiça cósmica então o Brasil foi presenteado com uma anomalia sublime chamada Millôr Fernandes. Nasceu ele, veja a ironia, justamente no Dia do Filósofo - 16 de agosto. Ora, se Millôr não foi filósofo, então ninguém o foi: ele erguia silogismos como quem abre uma latinha de cerveja.

Os filósofos costumam ser homens sisudos, trancados em bibliotecas. O Brasil, por sua vez, decidiu cultivar um tipo raro: o filósofo de botequim que sabia mais sobre a alma humana do que dez volumes de Kant. Millôr pegava a tragédia universal, passava manteiga, e a servia como torrada no café da manhã. E nós comíamos.

O que me fascina é a habilidade desse sujeito de transformar o ridículo em dogma e o dogma em piada. Ele era uma espécie de Voltaire de sandália havaiana.

Para Millôr, o rei estava sempre nu, mas não bastava apontar isso: ele desenhava a nudez com duas orelhas de burro e um sorriso de canalha. E o povo, em coro, ria. Porque rir ainda é a única maneira decente de não enlouquecer.

Assim, eu digo, sem medo, nesse agosto em que o pensador do Méier faria 102 anos: Millôr não nasceu, aconteceu. Como acontece um terremoto, um tsunami. Que sorte a do Brasil: em vez de um Platão, ganhou um Millôr. E que sorte a nossa, ainda hoje, poder citá-lo para lembrar que rir do mundo é, afinal, a mais nobre das tarefas. Viva o santo patrono do escracho tropical!


Publicado em 07/10/2025




Implicâncias

por Vasqs

Curso de Sobrevivência em São Paulo

1
Os óculos escuros deixam a pessoa mascarada e metida. Dependendo dos óculos, um Cartier Panthère, $5 mil contos, deixam a pessoa nojenta. Se a pessoa já for mascarada, metida e nojenta, com óculos escuros, só enchendo ela de porrada.

2
Lição número 1 do Curso de Sobrevivência em São Paulo: sair de casa munido de um agasalho pro frio, um chapéu pro calor e um guarda-chuva pra chuva. E dinheiro - pro estacionamento do trenó.

3
Acho que não existe uma fruta que seja vermelha por fora e verde por dentro. Só o Papai Noel, que não é fruta, mas, pode-se dizer, é uma melancia do avesso, com aquela fantasia ridícula e a barriga empanturrada de capitalismo - leia-se “dólares”, verdinhos como a casca da dita fruta.
Começou, o velho, como um santo, o Nicolau, bonzinho, até dava doces pras crianças. Depois cocacolou-se, trocou de nome e inventou esse papo de trenó, renas, chaminés, sapatinhos (e quem não tem sapatinhos, pô!) pra enganar a garotada com brinquedinhos e incutir nelas sua ideologia perniciosa.
Ganha o brinquedo quem obedeceu, quem não fez malcriacao, isto é, quem se submeteu ao sistema. Já viram tamanha velhacaria?
O safado, traíra, dissimulado, chantagista, deveria é ser enquadrado no Código Penal, ali onde está o número 171.
Bom velhinho é o cacete.

4
-Alô, o sr Fernando, por favor.
-Sinto muito, senhor, não fabricamos mais, esse modelo saiu de linha.

5
Queria uma mulher linda e deslumbrante. Nunca teve. Achou uma por um precinho bem razoável. Comprou. Com 5% de desconto - no pix.


Publicado em 04/12/2025




Qualquer coisa

por Vasqs

Entrevista com um pombo

Entrevista com um pombo
-Pombo, vocês cagam em todas as estátuas?
-Não, só nas hipócritas.
É isso, senhores telespectadores, os pombos cagam em todas as estátuas.
* * *
O poste azul de segurança na frente dos prédios avisa que avisa a polícia de imediato. Mas não avisa que de imediato, magina, a policia não vem nem f*
* * *
Um príncipe precisa de seguranças até pra ir ao banheiro. Deve estar habituado, desde de criança faz o número dois na presença desses espectadores sinistros, sisudos e armados. Sim, porque qualquer outro numa circunstância assim travaria pro resto da vida.
* * *
Não pense enquanto está comendo. O intestino é o segundo cérebro, o pensamento pode descer e causar seríssimos problemas no seu subsolo.
* * *
Começou a ouvir Beatles, parou com os antidepressivos. O psiquiatra ficou impressionado, passou a ouvir Beatles também.
* * *
No mercado vendem batatas podres
como ossos na pandemia.
E ninguém faz nada
como antes não fazia.
* * *
Pois é, padre, eu fiz isso e aquilo, pintei e bordei. Mas se eu mereço a mais severa penitência não é pelo que eu fiz, é pelo que eu deixei de fazer.
* * *
Vovó Romilda tem a seguinte questão: a tartaruga vive 200 anos e é um cágado, você que não vive 80 é o quê?


Publicado em 12/11/2025




Tornozeleira fala?

por Nelson Moraes

A gente tá doido pra sair daqui, mas o Xandão não deixa.

Psiu. Jair.
- ...
- Ô, Jair!
- Hã?
- A gente quer falar com você!
- Agente quer falar comigo? Agente da PF? Pô, eu não fiz nada!
- Não, seu b... Er. NÓS é que tamos falando com você!
- Nós quem?
- Nós. As vozes dentro da sua tornozeleira!
- Ué. E tornozeleira fala?
- A tornozeleira não, mas as vozes sim! Então presta atenção!
- Ahn.
- A gente tá doido pra sair daqui, mas o Xandão não deixa. Deu voz de prisão pra gente porque tínhamos feito a voz dele em um vídeo fake, onde ele falava que ia se entregar pra ele próprio, e ainda pedir pena máxima por ter decretado a prisão dos golp... dos manifestantes de 8 de janeiro! Só que o vídeo acabou tirado do ar, e a gente foi encarcerado aqui na tornozeleira!
- Cê tá falando "a gente", mas eu tô ouvindo só sua voz...
- É porque você é doido mas não é esquizofrênico, então ouve uma voz só. Mas pode acreditar que somos muitas! Então ouve!
- Tô ouvindo.
- Pega um ferro de solda, pra abrir a tornozeleira, e...
- Eu vou bater na tornozeleira com o ferro?
- Não, seu id... Não! Liga a solda e derrete a tornozeleira. Quando a tranca dela abrir a gente aqui tá livre!
- Mas e eu?
- Ah, você que se vire. Somos vozes filiadas ao Centrão, e você anda meio queimado naquelas bandas. Sem trocadilho, viu?
- Mas eu livro seu rabo e o meu não?
- Ahn. Bom. Tá. Seu rabo não, mas a gente pode livrar a sua cara.
- Como assim?
- Assim que a gente sair, eu prometo que faço a voz em um vídeo fake onde o Queiroz jura de pé junto que nunca pegou a Michelle. Aí você não fica mal na fita! Agora corre, antes que um agente de verdade apareça!
- Peraí!
- O quê, Jair?
- O Queiroz jurando... de pé junto? Então...
- Então...?!?
- Ele tá morto e eu não fiquei sabendo? Porra, ninguém me conta nada!
------
Pelo menos foi o que ele contou pra PF, depois.


Publicado em 24/11/2025




Esqueçam Truman, Nixon, Bush...

por Nelson Moraes

Depois de Stephen Colbert agora foi a vez de Jimmy Kimmel

Depois de Stephen Colbert agora foi a vez de Jimmy Kimmel, que em seu talk show só tinha comentado o óbvio: a turma do MAGA vem dando nó em goteira pra classificar o assassino de Charlie Kirk como qualquer coisa que não seja um deles, e buscam tirar proveito político disso. Qual a novidade?
Sob pressão da Casa Branca, a ABC suspendeu o programa por "tempo indeterminado" (jóia rara de eufemismo) e Trump celebrou: "Excelente medida. Já caíram Colbert, Kimmel, e ainda faltam Jimmy Fallon e Seth Meyers" - com a objetividade de quem passa uma lista a um sniper.
Esqueçam Truman, Nixon, Bush ou quejandos. Esses - em variados graus de inépcia/vilania - foram líderes que de certa forma gerenciavam as consequências das próprias decisões. Trump passa longe: raso, unidimensional, incapaz de nuances e cercado de, esses sim, larápios calculistas (Rubio, Vance, Bannon yada yada yada) empenhados em - turbinados pelo bovino entusiasmo do chefe - passar o rolo compressor por sobre qualquer agenda progressista que implique em pluralidade de conceitos ou discussão de ideias.
Esse é o ponto: o atual poder executivo norte-americano, ao reservar pra si a prerrogativa de neutralizar vozes dissonantes, em solo pátrio e fora dele (tocou o sino?) - e à revelia dos poderes institucionais efetivamente detentores das respectivas competências - rasga todo o legado liberal e democrático da nação que um dia, duzentos e tantos anos atrás, no nascedouro, se pretendeu iluminista.
A "história contada por um idiota, cheia de som e fúria, significando nada" preconizada por Shakespeare vem sendo encenada de forma ávida no Salão Oval. E pensar que ainda faltam três anos pras cortinas desse palco se fecharem.


Publicado em 21/09/2025




AGENDA

Livro
Cartuns EcológicosPlaneta em Risco" é o sexto livro do cartunista J.Bosco, trazendo 86 cartuns que abordam diversas formas de degradação do meio ambiente.

"Planeta em Risco" é o sexto livro do cartunista paraense J.Bosco, com mais de 40 anos de profissão, são 86 cartuns ecológicos, abordando diversas formas de degradação do meio ambiente, poluição dos rios e mares, desertificação, aquecimento global, extinção de algumas espécies marinhas, crise climática. Um livro com vasto material crítico, com linguagem universal, que nos leva a uma reflexão sobre o tempo de nossa própria existência.





Livro
Pária amada, Brasil!Uma seleção meticulosa das máximas mais incisivas e humorísticas de Carlos Castelo

Carlos Castelo lança seu novo livro, "PÁRIA AMADA, BRASIL - 99 aforismos sobre o Brasil & um sobre Portugal”, recheado de observações sarcásticas sobre o país. Uma seleção meticulosa das máximas mais incisivas e humorísticas de Castelo, com base em sua carreira como colunista dos jornais Estadão, Rascunho e O Dia. Castelo criou uma provocação divertida sobre a cultura, a sociedade e as peculiaridades brasileiras. Uma coleção de aforismos que oferece aos leitores uma mistura inusitada de ironia, sagacidade e observações agudas sobre o Brasil. - Tempos Crônicos





Livro
VizungaObra-prima de Colin retorna em volume inédito pela editora Veneta.

Criado por Flavio Colin (1930–2002) e publicado originalmente em tiras diárias, entre 1964 e 1966, na Folha de S. Paulo, Vizunga é um dos pontos mais altos na história dos quadrinhos brasileiros. As tiras reúnem histórias do pescador e caçador Parcival de Carvalho, o Vizunga, e misturam elementos da cultura gráfica popular brasileira com o modernismo, em narrativas cheias de aventura, ironia e crítica social. Vizunga retorna em um volume inédito pela editora Veneta.




Jornal
Novo vôo do GrifoO jornal apresenta um vasto material de charges e textos combativos, destacando neste número 51 o cinquentenário de Rango de Edgar Vasques.,

Saiu o novo número do Grifo, publicação de humor e política editada pelos cartunistas da Grafar (Grafistas Associados do RS). Publicado desde outubro de 2020, o jornal apresenta um vasto material de charges e textos combativos, destacando neste número 51 o cinquentenário de Rango, antológico personagem criado por Edgar Vasques em plena ditadura militar.




Livro
Os Migonautas As aventuras bem humoradas de ursos viajando pelo espaço.

Os Migonautas é uma série de tirinhas criadas por Mig Mendes. Com bastante estrada, a tira começou como tira diária de jornal, publicada em O Fluminense de Niterói e outros diários. Nessa época (1991 - 1993) o título era O Urso no Espaço. Depois as tiras foram recriadas para redes sociais no final de 2015, com muito mais cor, desenvolvimento de personagens e arcos formando pequenas histórias. O volume 5 dos Migonautas está em campanha no Catarse.




Revista
Fenamizah de junho80ª edição da Fenamizah e-magazine

A 80ª edição da Fenamizah e-magazine está disponível para leitura online ou download. Editada por Aziz Yavuzdoğan, a nova edição conta com a participação voluntária de 130 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.




Revista
Fenamizah de fevereiroEsta edição conta com a participação de 117 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.

Já está disponível pra download a edição de fevereiro de 2025 da revista eletrônica Fenamizah (edição 76), editada por Aziz Yavuzdoğan. Esta edição conta com a participação de 117 cartunistas e escritores de 39 países diferentes, incluindo cartunistas e escritores de renome mundial.
A revista eletrônica Fenamizah é publicada todo mês em plataformas digitais, oferecida gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo, sem nenhum propósito comercial.
Você pode baixar a edição de fevereiro gratuitamente clicando aqui.




Exposição
1º Salão Internacional de Humor de CuritibaRir com profundidade, pensar com leveza e provocar com empatia

Organizado pelo ilustrador, cartunista e professor universitário Laqua, o 1º Salão Internacional de Humor de Curitiba resgata a tradição dos grandes salões de humor pelo Brasil e pelo mundo, devolvendo à “cidade sorriso” um espaço para rir com profundidade, pensar com leveza e provocar com empatia.
O tema será Transtorno Bipolar: entre a euforia e a escuridão.




Revista
Nova edição da FenamizahJá está disponível a 83ª edição da Fenamizah, publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan.

Já está disponível a 83ª edição da Fenamizah, publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan. Você pode ler a edição online aqui ou baixar o exemplar em pdf aqui.




Revista
Nova edição da FenamizahEm sua 82ª edição, a revista eletrônica Fenamizah apresenta 128 cartunistas e escritores de 40 países diferentes.

Esta 82ª edição da revista eletrônica Fenamizah, publicada por Aziz Yavuzdoğan como editor-chefe e com a participação voluntária de cartunistas e escritores de renome mundial, apresenta 128 cartunistas e escritores de 40 países diferentes. Baixe seu exemplar em PDF aqui ou leia online no Fliphtml5.




Livro
Quadrinhos & PublicidadeA evolução dos quadrinhos na publicidade em centenas de anúncios.

Em uma fascinante jornada que começa no final do século XIX e chega aos dias atuais, Splash! Uma Breve História da Publicidade em Quadrinhos! mostra a evolução dos quadrinhos na publicidade no Brasil e no mundo, em centenas de anúncios.
Splash! Uma Breve História da Publicidade em Quadrinhos! é o resultado de uma pesquisa de quase vinte anos do ilustrador, diretor de arte e pesquisador Toni Rodrigues. O autor buscou, catalogou, apurou informações e recuperou imagens e arquivos considerados há muito perdidos em diversas fontes.




Livro
Ebal – Uma História IlustradaA editora de quadrinhos que marcou época e conquistou corações ganha um livro.

Em 1934, Adolfo Aizen criou o Suplemento Juvenil, publicação que revolucionou os quadrinhos no Brasil e liderou o segmento na maior parte de seus onze anos de existência. Até que, em 1945, Aizen parte para um novo projeto e cria a sua Editora Brasil-América.
Finalmente a editora de quadrinhos que marcou época e conquistou corações, ganha um livro à altura de sua importância. Fartamente ilustrado, com imagens raras e textos elucidativos frutos de uma minuciosa pesquisa realizada por vários autores.




Livro
O horror segundo Carlos CasteloCastelo revela que além do humor também habita nele uma inquietante galeria de horrores.

Há escritores que se especializam numa só faceta literária. Vivem e morrem na confortável casinha construída em torno de um único estilo. Não é o caso de Carlos Castelo, figura conhecida por sua trajetória múltipla. Jornalista, humorista, poeta, publicitário premiado e agora — para arrepio de muitos — autor de contos de horror.
Em Dentro de Mim Mora a Sombra, Castelo revela que, além do humor, também habita nele uma inquietante galeria de horrores. Com apresentação luxuosa assinada pelos escritores Bráulio Tavares e Gustavo Ávila, o livro chega como uma inesperada novidade. Quem diria que um dos criadores do icônico grupo Língua de Trapo, símbolo irreverente da São Paulo dos anos 80, também dominasse o sombrio e o macabro?
Inspirado em Edgar Allan Poe e Ambrose Bierce, escritores que transitaram habilmente entre o horror e o humor, Castelo reconhece que esses dois gêneros são como irmãos gêmeos univitelinos. Um provocando o medo, o outro o riso. E nessa coleção de histórias perturbadoras, o autor explora exatamente essa dualidade, mesclando folclore brasileiro, lendas urbanas e os dilemas mais sombrios da vida moderna.




Livro
Mortadelo e Salaminho estão de voltaOs agentes da T.I.A. agora com duas HQs em uma única edição

A Figura Editora ouviu o público, e o segundo volume de Mortadelo e Salaminho chega com dose dupla de HQs do genial Francisco Ibáñez. Isso mesmo, são duas aventuras dos agentes da T.I.A. em uma mesma edição de 96 páginas!




Livro
Relicário de afetosTudo com humor, lirismo e ironia

Carlos Castelo, reconhecido por sua verve humorística e seu olhar afiado para o humano, reúne em seu novo livro, Museu de Musas, letras e poemas escritos ao longo de décadas. São declarações tardias, confissões improvisadas, bilhetes que nunca foram entregues. Musas reais ou inventadas, passageiras ou perenes, todas reunidas neste espaço de palavras que ora se parece com um quarto de pensão, ora com um altar pagão.




Revista
Edição de abril da Fenamizah80 páginas com 137 cartunistas e escritores de 40 países diferentes

A edição de abril da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 80 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 137 caricaturistas e escritores de 40 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de abril aqui. Ou ler a revista online no site Fliphtml5.




Revista
Edição de janeiro da FenamizahJá está disponível a 75ª edição da "Fenamizah", publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan .

Já está disponível a 75ª edição da "Fenamizah", publicação turca de humor editada por Aziz Yavuzdoğan, com participação de 115 cartunistas e escritores de 36 países diferentes. A “Fenamizah E-Magazine” é publicada mensalmente na plataforma digital com a participação voluntária de artistas de todo o mundo. É publicado gratuitamente, sem qualquer finalidade comercial. Baixo o PDF aqui ou leia online no Fliphtml5.




Revista
Revista Fenamizah de marçoUma nova edição da revista internacional de humor Fenamizah .

Uma nova edição da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 100 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de março aqui. Ou ler a revista online no site Fliphtml5.




Revista
Especial Dia das MulheresFenamizah comemora o Dia Internacional da Mulher com uma edição especial.

Comemorando o “Dia Internacional da Mulher”, foi publicado junto com a edição de março um álbum especial, “Women Cartoons - Fenamizah Extra”, incluindo cartuns, pinturas, ilustrações e escritos de 112 artistas profissionais e amadores de 34 países. Você pode baixar o PDF aqui ou ler online no site Fliphtml5.




Livro
Níquel NáuseaFazendo 40 anos

Níquel Náusea, personagem imortal de Fernando Gonsales, está fazendo 40 anos. E a Z Edições apresenta esta coleção que irá reunir todas as tiras criadas por Fernando nessas quatro décadas.




Livro
Histórias MínimasUm olhar afinado de Paulo Batista sobre detalhes do mundo cotidiano.

Um olhar afinado sobre detalhes do mundo cotidiano (que muitas vezes passam desapercebidos) disposto ao longo de oitenta páginas de pequenas HQs. É o conteúdo de Histórias Mínimas, novo livro do cartunista Paulo Batista, publicado pelo selo PB Editorial do próprio autor. “São temas que eu gosto de explorar como cronista do mundo do meu entorno”, diz o artista. Muitas dessas HQs e tirinhas foram publicadas no Instagram e páginas do Facebook identificadas com o mesmo título do livro. Agora editadas na sequência formam uma narrativa ainda mais interessante sob o traço delicado do cartunista. Para mais informações de como comprar o livro acesse aqui pelo Instagram ou Facebook





Livro
O humor de VasqsPapo Gaio de Maritacas

Vasqs vai lançar seu novo livro de humor, Papo Gaio de Maritacas, pela editora Converso. O lançamento será no dia 29 de novembro, das 14h às 17h, no Mi & Mo Gato Café (rua Coronel Oscar Porto, 400), próximo ao metrô Brigadeiro.




Cards
Heróis & HeroínasHomenageando os grandes artistas da música brasileira

No intuito de homenagear personagens históricos da música brasileira, o caricaturista e ilustrador Eduardo Baptistão e Geraldo Leite, músico e radialista, lançam Heróis & Heroínas da Nossa Música, um caixa contendo 52 cards, com as caricaturas e mini biografias dos artistas de MPB, Samba, Choro, Bossa-Nova, etc. Além disso cada card acompanha um QR Code com playlist de cada artista, preparada por Geraldo Leite.




Revista
Fenamizah de julhoA edição de julho da revista internacional de humor Fenamizah foi publicada.

A edição de julho da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. Editada por Aziz Yavuzdoğan e publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de julho aqui. Ou ler a revista online no site Fliphtml5.




Jornal
Nova edição do GrifoO acordo que China e América Latina estão costurando para superar a violência trumpista

No GRIFO 55, Jef Miola questiona “Que Congresso é esse?” (e nem tinha acontecido a barbárie contra Marina Silva). Essa postura agressiva e direitista não é exclusividade brasileira, mostram Luiz Faria analisando Trump, Tarso Riccordi questionando o “desprefeito” de Porto Alegre. Já Winckler aborda o acordo que China e América Latina estão costurando para superar a violência trumpista. Coisa que ficou bem ilustrada na capa do Eugênio Neves.




Revista
Fenamizah de maioNova edição com trabalhos de 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes.

A nova edição da Fenamizah foi publicada, com trabalhos de 131 cartunistas e escritores de 39 países diferentes. Baixe o PDF aqui.
Você também pode acompanhar as novidades no site.
A Fenamizah e-magazine é publicada gratuitamente todos os meses na plataforma digital, com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer finalidade comercial.




Livro
A lírica visual de FaustoUm lírico passeio gráfico indo do humor à poesia visual.

Fausto Bergocce é cartunista, ilustrador e multiartista visual, com obras que transitam entre o desenho, a pintura, a colagem e a fotografia, integrando aos cartuns, tiras e charges muito desses conhecimentos. Seu novo livro, Simples Cartum, é um lírico passeio gráfico indo do humor à poesia visual.




Exposição
Quadrinhos no PompidouReunindo fundamentos, surpresas e raridades, a exposição é uma verdadeira celebração dos quadrinhos.

Em 29 de maio foi aberta a exposição “Bande dessinée, 1964 - 2024”, no Centro Georges Pompidou, em Paris. A mostra pretende oferecer um diálogo inédito entre os 3 principais centros de expressão da banda desenhada: a criação europeia, os mangas asiáticos e os quadrinhos americanos. Reunindo fundamentos, surpresas e raridades, a exposição é uma verdadeira celebração dos quadrinhos. A exposição vai até novembro.





Revista
Nova edição da FenamizahPublicada gratuitamente em plataforma digital com a participação voluntária de artistas de todo o mundo.

A edição de dezembro da revista internacional de humor Fenamizah (Mau humor, em turco) foi publicada. São 100 páginas nesta edição da Fenamizah e-magazine, cujo diretor editorial é Aziz Yavuzdoğan e da qual participaram 106 caricaturistas e escritores de 35 países diferentes.
A Fenamizah e-magazine é publicada mensalmente em plataforma digital gratuitamente com a participação voluntária de artistas de todo o mundo e sem qualquer propósito comercial.
Você pode baixar o PDF da edição de novembro aqui. Ou ler a revista online nos sites Calameo ou Fliphtml5.